Notícia
Trabalhadores da Groundforce recebem salários em atraso até segunda-feira
O acordo provisório alcançado com a TAP deverá assegurar o pagamento de salários dos trabalhadores da Groundforce até maio, para que seja encontrada uma solução definitiva.
O entendimento provisório alcançado entre a TAP e a Groundforce prevê que os salários em atraso dos 2.400 trabalhadores da empresa de assistência em terra sejam pagos, no máximo, até à próxima segunda-feira, dia 22 de março. A informação foi avançada por André Teives, porta-voz da Plataforma de Sindicatos dos Trabalhadores de Terra do Grupo TAP, que indica ainda que esta solução, de caráter provisório, deverá assegurar o pagamento de salários até maio, garantindo tempo para que seja encontrada uma solução definitiva.
Os detalhes do acordo foram avançados poucos minutos depois de a Pasogal, acionista maioritária da Groundforce, ter emitido um comunicado a dar conta do acordo alcançado. "A Groundforce e a TAP chegaram, há minutos, a um entendimento que desbloqueia provisoriamente o impasse na empresa. O acordo alcançado agrada à Groundforce, até porque é muito semelhante ao que a empresa propôs desde o início. A Groundforce está, naturalmente, satisfeita por ter sido possível encontrar uma solução que permita pagar os salários aos trabalhadores e pôr fim à angústia de 2.400 famílias", indica o comunicado.
Em causa está um acordo de "sale and leaseback", que prevê que a TAP, maior cliente da Groundforce e também acionista desta empresa, compre os equipamentos da Groundforce, para, de seguida, alugar os mesmos equipamentos à empresa de "handling". Esta operação levará a uma entrada imediata de cerca de 7 milhões de euros na Groundforce, permitindo pagar os salários que estão em atraso, relativos a fevereiro, bem como as obrigações fiscais e para com fornecedores. No prazo de 60 dias, está prevista a recompra desse equipamento por parte da Groundforce.
"O que nos foi transmitido pelo senhor ministro das Infraestruturas e Habitação foi que a solução passa por a TAP comprar os equipamentos da Groundforce e alugá-los à mesma, uma solução de 'sale and leaseback' que permite entrar dinheiro suficiente para pagar os salários em atraso e, ainda, os salários de março, abril e, estamos em crer, também de maio, bem como pagar os impostos em falta", detalhou André Teives, que está a ser ouvido, esta tarde, na Assembleia da República.
"Os salários entrarão na conta dos trabalhadores, no máximo, até à próxima segunda-feira. É um bom indicador no imediato, mas não resolve o problema que temos em mãos", acrescentou o sindicalista.
Notícia atualizada pela última vez às 15h12 com mais informação.
Os detalhes do acordo foram avançados poucos minutos depois de a Pasogal, acionista maioritária da Groundforce, ter emitido um comunicado a dar conta do acordo alcançado. "A Groundforce e a TAP chegaram, há minutos, a um entendimento que desbloqueia provisoriamente o impasse na empresa. O acordo alcançado agrada à Groundforce, até porque é muito semelhante ao que a empresa propôs desde o início. A Groundforce está, naturalmente, satisfeita por ter sido possível encontrar uma solução que permita pagar os salários aos trabalhadores e pôr fim à angústia de 2.400 famílias", indica o comunicado.
"O que nos foi transmitido pelo senhor ministro das Infraestruturas e Habitação foi que a solução passa por a TAP comprar os equipamentos da Groundforce e alugá-los à mesma, uma solução de 'sale and leaseback' que permite entrar dinheiro suficiente para pagar os salários em atraso e, ainda, os salários de março, abril e, estamos em crer, também de maio, bem como pagar os impostos em falta", detalhou André Teives, que está a ser ouvido, esta tarde, na Assembleia da República.
"Os salários entrarão na conta dos trabalhadores, no máximo, até à próxima segunda-feira. É um bom indicador no imediato, mas não resolve o problema que temos em mãos", acrescentou o sindicalista.
Notícia atualizada pela última vez às 15h12 com mais informação.