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Taxify vai adaptar-se às novas regras, Cabify quer analisar contribuição

A Cabify e a Taxify mostraram-se satisfeitas com a aprovação final no Parlamento da regulamentação para a sua actividade. A Cabify diz que há dúvidas ainda por esclarecer. Já a Taxify assume a prioridade de adaptar as operações e a plataforma para cumprir todos os requisitos.

Miguel Baltazar
Negócios 23 de Março de 2018 às 16:04
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A Cabify e a Taxify, duas das plataformas electrónicas de transporte, comentaram esta sexta-feira a aprovação da regulamentação para esta actividade no Parlamento.


Nuno Santos, director-geral da Cabify Portugal, manifestou em comunicado "satisfação" com a aprovação do enquadramento legal da sua actividade, mas salientou que nesta fase ainda não é possível comentar com mais detalhe a regulamentação aprovada.

"Importa analisar cuidadosamente todo o diploma final e esclarecer algumas dúvidas que foram surgindo ao longo deste processo, nomeadamente quanto à ‘contribuição’ exigida às plataformas, entre outros tópicos", afirma o director-geral, citado na mesma nota.

"Acreditamos que o resultado da votação espelha o reconhecimento da importância das plataformas tecnológicas no panorama actual da mobilidade como ferramentas para resolver questões como a utilização da via pública ou as emissões poluentes resultantes do recurso excessivo ao veículo privado", afirma o responsável, acrescentando que "com esta regulação, acreditamos que estamos mais perto de alcançar a nossa missão enquanto organização: a de tornar as cidades melhores lugares para se viver".

Já a Taxify afirma que "uma regulação adaptada ao contexto real é necessária para garantir a qualidade e segurança do serviço", salientando que segundo um estudo recente 80% dos moradores de Lisboa e Porto defendem a necessidade de uma lei.

"A aprovação da lei no Parlamento foi um passo muito importante nesse sentido e estamos confiantes de que brevemente estaremos a operar num sector regulado", diz David Silva, responsável pela Taxify em Portugal, também citado em comunicado.

"Desde que entrámos no mercado português, em Janeiro de 2018, quisemos assegurar que cumpríamos com todos os requisitos que a proposta de lei do Governo já pedia, porque acreditámos que ao fazê-lo estaríamos também a garantir o melhor serviço tanto para motoristas como para utilizadores", afirma o responsável.

A prioridade, agora que a lei foi aprovada, "é adaptar as operações e a plataforma de forma a cumprirmos com todos os requisitos", diz ainda David Silva.

O texto final para a regulamentação da actividade de transporte em veículos descaracterizados a partir de plataforma electrónica foi aprovada, em votação final global, no Parlamento.


O diploma terá agora de promulgado pelo Presidente da República e publicado em Diário da República antes de entrar em vigor.

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