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Soflusa garante reposição da normalidade nas ligações ao Barreiro
A empresa de transporte fluvial assegura que foi reposta esta sexta-feira a operacionalidade da frota que assegura a ligação Barreiro-Terreiro do Paço. O regulador dos transporets já concluiu relatório preliminar
A Soflusa garantiu esta sexta-feira que "neste momento está reposta a normalidade na ligação fluvial Barreiro – Terreiro do Paço", depois de essa ligação ter passado a contar também com o navio "Jorge de Sena" às 17:00.
Em comunicado, a empresa liderada poor Marina Ferreira (na foto) sublinha que "com a retoma de operacionalidade deste navio, o navio "Cesário Verde" da frota da Transtejo voltará à situação de reserva".
A Soflusa assinala ainda ter cumprido "o compromisso, assumido junto dos seus passageiros, de repor a operacionalidade da frota até ao final da presente semana".
Na passada segunda-feira, a Soflusa suprimiu oito carreiras durante a hora de ponta da manhã devido a questões relacionadas com a indisponibilidade da sua frota, o que provocou incidentes no cais do Barreiro, com várias pessoas a terem tentado forçar a entrada na zona de embarque.
No dia seguinte, a administração da empresa veio apelar aos passageiros para evitarem as deslocações entre as 8:00 e as 9:00.
Esta quinta-feira ao final da tarde a Soflusa anunciou que o navio "Damião de Goes" saiu do estaleiro, já se encontrando devidamente certificado e pronto a retomar a operação esta sexta-feira de manhã, prevendo que também o navio "Jorge de Sena" retomasse a operação no dia de hoje.
"Ficará, assim, reposta a operacionalidade da frota, com os seis navios necessários a assegurar a ligação Barreiro – Terreiro do Paço nas horas de ponta", salientou a empresa.
Também esta sexta-feira, a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) adiantou, em comunicado, ter concluído o relatório preliminar sobre Soflusa, na sequência da acção de fiscalização realizada quarta-feira, "tendo em causa a protecção dos direitos dos passageiros que utilizam o serviço de transporte fluvial entre o Barreiro e Lisboa".
Sem divulgar o relatório preliminar, o regulador confirmou apenas que o documento está concluído.
"A informação já recolhida pela AMT, bem como aquela ainda a apresentar pela empresa de transporte fluvial, é referente não só ao ano de 2017, como a anos anteriores. Dada à complexidade da informação em causa, a AMT encontra-se a proceder à respectiva análise e avaliação", afirmou.
Da avaliação, acrescentou, "tomar-se-á a decisão que o enquadramento legislativo prevê, respeitando, naturalmente todas as regras de direito aplicáveis".
No comunicado, a AMT diz ainda que no decorrer desta acção fiscalizadora, os inspectores "puderam comprovar a pronta disponibilidade da empresa para superar, no mais curto período de tempo, as deficiências detectadas", informando ainda que, "à data de hoje, já existem mais embarcações a operar".