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Sindicato garante que greve nos portos está a afectar exportações
O sindicato das administrações portuárias assegura que a greve iniciada segunda-feira e que se prolonga até sexta-feira está a afectar os portos. O Porto de Lisboa diz que o "impacto é reduzido".
A greve decretada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações e Juntas dos Portos (SNTAJP), iniciada esta segunda-feira e que se prolongará até à próxima sexta-feira, está a afectar seriamente a actividade portuária. Segundo Fernando Oliveira, dirigente deste sindicato, em Lisboa há navios encostados, Leixões tem 15 embarcações ao largo e os portos de Aveiro, Figueira da Foz e Viana do Castelo estão parados.
Aa exportações "estão a ser afectadas a mais de 90%", garante Fernando Oliveira em declarações ao Negócios. Já a Administração do Porto de Lisboa, através de fonte oficial, diz que a paralisação está a ter um "impacto reduzido" e recusa fazer mais comentários. O Ministério do Mar também não se quis pronunciar.
Fernando Oliveira diz que o SNTAJP exige apenas que se cumpra o acordo final que foi assinado em Dezembro de 2017 com as administrações portuárias e o Ministério do Mar, que materializava a revisão do contrato colectivo de trabalho. A aprovação do acordo, alegadamente, encontra-se dependente do Ministério das Finanças.
Face a esta circunstância o sindicato sublinha, em comunicado, que "os resultados consubstanciados no referido acordo estiveram sempre dependentes das orientações recebidas pela tutela, segundo as informações que nos eram transmitidas. E foi por isso que esta direcção sindical deixou cair outras reivindicações, exactamente para evitar inflacionar os custos".