Notícia
Ryanair acredita que procura no verão resistirá à subida dos combustíveis
Michael O'Leary admite que possa haver um recuo na procura por viagens no inverno, mas sublinha que o aumento das preocupações dos consumidores com os gastos tende a favorecer, por norma, as companhias áreas com preços mais baixos, como é o caso da Ryanair.
31 de Março de 2022 às 09:35
O CEO da companhia área "low-cost" Ryanair, Michael O'Leary, considera que a procura por viagens aéreas vai manter-se forte neste verão, mesmo com a subida dos combustíveis a pressionar os gastos dos consumidores. Em entrevista à Bloomberg, admite, no entanto, que a procura possa cair no final do ano.
Michael O'Leary considera que as famílias estão particularmente "ansiosas" por viajar pela Europa, apesar da guerra na Ucrânia e do impacto que a invasão russa está a ter na escalada dos preços da energia. Depois de dois anos de pandemia, o CEO da Ryanair acredita que "haverá um pico de viagens" entre julho e setembro.
"Se os preços do petróleo continuarem altos, onde achamos que as coisas podem ficar um pouco assustadoras é no próximo inverno", referiu, reconhecendo que isso poderá refletir-se numa menor procura por viagens aéreas, em geral.
Ainda assim, o CEO da Ryanair sublinha que o aumento das preocupações dos consumidores com os gastos tende a favorecer, por norma, as companhias áreas como preços mais baixos, como é o caso da Ryanair.
Mas com as economias europeias a serem "prejudicadas pelos preços elevados do petróleo ou pelas crescentes preocupações com o fornecimento de energia", admite que a Europa venha a entrar "em recessão".
Apesar disso, a Ryanair mantém os planos de expansão das operações e assegura que as suas necessidades de combustível estão protegidas, o que permitirá à empresa manter os preços baixos das viagens aéreas, mesmo agora que os concorrentes se veem forçados a aumentar tarifas para compensar a subida do petróleo.
A transportadora aérea com sede em Dublin mantém ainda a intenção de realizar mais 65 rotas este verão, depois de receber novas aeronaves da Boeing até maio.
Michael O'Leary considera que as famílias estão particularmente "ansiosas" por viajar pela Europa, apesar da guerra na Ucrânia e do impacto que a invasão russa está a ter na escalada dos preços da energia. Depois de dois anos de pandemia, o CEO da Ryanair acredita que "haverá um pico de viagens" entre julho e setembro.
Ainda assim, o CEO da Ryanair sublinha que o aumento das preocupações dos consumidores com os gastos tende a favorecer, por norma, as companhias áreas como preços mais baixos, como é o caso da Ryanair.
Mas com as economias europeias a serem "prejudicadas pelos preços elevados do petróleo ou pelas crescentes preocupações com o fornecimento de energia", admite que a Europa venha a entrar "em recessão".
Apesar disso, a Ryanair mantém os planos de expansão das operações e assegura que as suas necessidades de combustível estão protegidas, o que permitirá à empresa manter os preços baixos das viagens aéreas, mesmo agora que os concorrentes se veem forçados a aumentar tarifas para compensar a subida do petróleo.
A transportadora aérea com sede em Dublin mantém ainda a intenção de realizar mais 65 rotas este verão, depois de receber novas aeronaves da Boeing até maio.