A Estradas de Portugal (EP) obteve receitas de portagem com veículos estrangeiros de 430 mil euros no período da Páscoa, adiantou a empresa em comunicado, lembrando que este valor é 40% superior à receita obtida em todo o mês de Março do ano passado.

De acordo com a EP, "grande parte dos pagamentos efectuados por condutores de veículos de matrícula estrangeira, mais de 200 mil euros, foram realizados com recurso ao Easytoll, o sistema de pagamento de portagens electrónicas criado em 2012 para estrangeiros.

Na Via do Infante foram cobrados 66,3 mil euros, na antiga Scut das Beiras Litoral e Alta 59 mil euros, na concessão Beira Interior 32,5 mil euros, na Interior Norte 20,6 mil, na Norte Litoral 11,7 mil e na Costa da Prata 8,9 mil euros.

Nas restantes concessões e subconcessões cuja portagem constitui receita da EP (Baixo Tejo, Grande Porto, Litoral Oeste, Pinhal Interior e Transmontana) o valor cobrado foi inferior a dois mil euros   

A empresa sublinha ainda que os 200 mil euros de receita obtida através do Easytoll no período da Páscoa deste ano significam um crescimento de 74% face ao verificado em 2013 nesta época festiva.

A interoperabilidade dos sistemas electrónicos implementada em 2013 "veio facilitar os pagamentos tendo já uma parte significativa da receita, 38%, sido obtida desta forma", acrescenta a concessionária liderada por António Ramalho.

De acordo com a EP, os sistemas de pagamento mais simples e seguros "têm levado a que cada vez mais os turistas estrangeiros efectuem o devido pagamento das taxas de portagem". Também "a intensificação das acções de fiscalização e esclarecimento realizadas regularmente junto dos condutores de veículos de matrícula estrangeira pelas concessionárias e pelas autoridades, contribui decisivamente para o forte acréscimo de adesões".

No período da Páscoa deste ano foram registadas cerca de 14 mil adesões ao sistema Easytoll, o que representa um aumento de 70% face ao que se verificou no mesmo período do ano passado.

O ponto de venda situado junto à fronteira na A22, no Algarve, foi onde se efectuou o maior número de adesões, superando as cinco mil.