O Negócios apurou que foram várias as empresas de transportes privados que entregaram o seu contributo. Entre elas está a Arriva que, ao Negócios, disse que "o documento foi analisado com interesse pela Arriva, a qual demonstra o seu apreço pelo facto de o Governo ter auscultado os operadores. O grupo Arriva enviou as suas respostas de acordo com a vasta experiência acumulada ao longo de 17 anos de operações internacionais, dentro do prazo estipulado, e aguarda agora a definição do caderno de encargos".

O Negócios contactou o grupo Barraqueiro, o maior do sector e um tradicional interessado, mas fonte da empresa disse que não "prestava declarações sobre o processo", não desmentindo, no entanto, que tenha participado.

Entre os interessados estarão outros privados, como a Vimeca ou grupos ligados às próprias empresas, como a STCP, com um conjunto de quadros interessado em concorrer, através de um MBO [operação de compra pelos gestores]. Os documentos continham uma série de perguntas sobre o modelo de concessão e operação das empresas.