Notícia
Preços dos transportes sobem até 2% em Janeiro
O aumento deverá permitir aos operadores libertarem meios para investimento, defende o secretário de Estado Adjunto e do Ambiente ao Jornal de Notícias. E deverá ser compensado pela dedução do IVA dos carregamentos dos passes em sede de IRS.
01 de Dezembro de 2017 às 12:28
Os preços dos transportes deverão aumentar até um máximo de 2% no arranque do próximo ano. O valor é avançado na edição do Jornal de Notícias desta sexta-feira, 1 de Dezembro, e considerado "equilibrado" por parte do secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes.
O aumento ocorre apesar da subida da procura na generalidade dos transportes públicos - na ordem dos 5% no Porto e entre os 4% e os 6% em Lisboa - e numa altura em que é necessário compensar custos.
O Executivo destaca a necessidade de cobrir a factura dos preços dos combustíveis e dos recursos humanos, numa altura em que se mantêm no terreno tarifas sociais e incentivos ao uso destes transportes, como a dedução no IRS dos carregamentos de passes e o alargamento dos descontos de 25% nos passes a crianças e jovens.
José Mendes defende ainda que os aumentos serão parcialmente cobertos pela possibilidade de dedução do IVA (6%) dos carregamentos dos passes no IRS e que serão suficientes para os operadores libertarem recursos para o investimento. "Se começarmos a apertar muito a equação financeira das empresas, a qualidade vai degradar-se", avisa.
Apesar de o aumento dos preços ficar abaixo dos 2%, o JN salvaguarda no entanto que uns meios de transporte podem fazer aumentos superiores aos outros, desde que respeitando aquela fasquia.
O aumento ocorre apesar da subida da procura na generalidade dos transportes públicos - na ordem dos 5% no Porto e entre os 4% e os 6% em Lisboa - e numa altura em que é necessário compensar custos.
José Mendes defende ainda que os aumentos serão parcialmente cobertos pela possibilidade de dedução do IVA (6%) dos carregamentos dos passes no IRS e que serão suficientes para os operadores libertarem recursos para o investimento. "Se começarmos a apertar muito a equação financeira das empresas, a qualidade vai degradar-se", avisa.
Apesar de o aumento dos preços ficar abaixo dos 2%, o JN salvaguarda no entanto que uns meios de transporte podem fazer aumentos superiores aos outros, desde que respeitando aquela fasquia.