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Porto de Sines sobe ao 95.º lugar no top mundial
O terminal de contentores do porto alentejano subiu três posições no "top 100" mundial depois de ter crescido 13% no ano passado.
O porto de Sines subiu três lugares no "top 100" mundial, ocupando agora a 95.ª posição do "World Top Container Ports 2022" da revista especializada "Container Management", anunciou a administração portuária em comunicado, salientando ainda que Sines foi "um dos portos europeus a alcançar um crescimento de dois dígitos".
Em 2021, o terminal de contentores do porto de Sines atingiu a melhor marca de sempre, ultrapassando 1,8 milhões de TEU (unidade equivalente a um contentor), um crescimento de 13% face ao ano anterior, o que lhe permitiu "subir três posições no ranking internacional", refere.
Na nota divulgada esta quinta-feira, a Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) adianta que as obras de expansão que visam duplicar a capacidade de movimentação do terminal XXI para 4,1 milhões de TEU "decorrem a bom ritmo, com a primeira etapa, que inclui 204 metros adicionais de comprimento de cais, a ter sido concluída em junho".
"Uma vez que o terminal tem agora capacidade de movimentação de três ‘megacarriers’ em simultâneo, espera-se que haja um aumento da movimentação anual", afirma ainda a APS, que recorda que quando estiverem concluídas as obras - um investimento de 660,9 milhões de euros por parte da PSA Sines, a concessionária do terminal - será possível a operação simultânea de quatro ‘megacarriers’.
O porto de Sines diz ainda que "enquanto se prevê que as operações ferroviárias aumentem, a PSA e a APS têm vindo a promover a construção e melhoria dos acessos ferroviários ao terminal", ao mesmo tempo que o Governo "está a trabalhar no sentido de reforçar a ligação ferroviária entre Sines e a fronteira espanhola, o que permitirá que o porto sirva de forma mais eficiente os importadores e exportadores ibéricos".
A APS recorda ainda que um dos principais objetivos do seu plano estratégico para os próximos dez anos é o de conquistar 8% do mercado ibérico, duplicando a sua quota de tráfego de e para o hinterland.