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PCP quer saber se Governo admite afectar porto de Faro à náutica de recreio

Deputado comunista defende que o porto algarvio, sem movimentação devido à suspensão da actividade da fábrica da Cimpor de Loulé, possa conjugar infra-estruturas de apoio à náutica de recreio com a actividade comercial.

16 de Novembro de 2016 às 13:40
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A suspensão da actividade da fábrica da Cimpor de Loulé deixou o porto de Faro sem movimento de carga desde Junho, segundo a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), estando a ser proposta a sua afectação à náutica de recreio. Uma situação que levou o PCP a questionar esta terça-feira o Ministério do Planeamento e das Infra-estruturas sobre o destino daquele porto comercial.

O deputado comunista Paulo Sá defende que "a instalação de infra-estruturas de apoio à náutica de recreio, a acontecer, deverá ser equacionada para a zona a norte do terrapleno do porto comercial de Faro", enquanto "toda a frente sul do terrapleno deverá manter-se afecta exclusivamente à actividade comercial", de carga e passageiros.

Nas perguntas dirigidas ao gabinete de Pedro Marques, recorda que há uns anos um operador privado solicitou a atribuição da concessão de utilização privativa de uma parcela do domínio público marítimo no porto de Faro e que se o projecto tivesse sido concretizado "inviabilizaria a manutenção da valência comercial".

Desta forma, o PCP quer saber se o Governo reconhece que a afectação à náutica de recreio do terrapleno ocupado actualmente pelo porto de Faro "inviabilizaria a manutenção da valência comercial do porto". Pergunta ainda ao Executivo se concorda que a instalação de infra-estrutura de apoio à náutica de receio, a acontecer, deverá ser equacionada para a zona norte do terrapleno enquanto a frente sul ficaria afecta exclusivamente à actividade comercial.

O PCP pergunta ainda ao ministro do Planeamento e das Infra-estruturas que medidas irá adoptar, face às dificuldades conjunturais que o porto comercial de Faro enfrenta, resultantes da suspensão da actividade da fábrica de cimento de Loulé, "para salvaguardar os postos de trabalho e a manutenção da actividade deste porto".

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