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Musk admite que sistema de condução autónoma da Tesla “não é ótimo”, mas promete melhorias
O dono da Tesla admitiu no Twitter que a versão de teste do sistema de condução autónoma “não é óptima”, numa altura em que uma agência norte-americana já abriu uma investigação ao sistema.
Através do Twitter, como é seu apanágio, o CEO e criador da empresa de carros elétricos Tesla Elon Musk fez considerações sobre a nova versão de teste da tecnologia do sistema de condução autónoma, admitindo que o teste "não é ótimo".
"O FSD beta 9.2 [versão experimental da tecnologia Full Self-Driving] não é ótimo, na minha opinião, mas a equipa de Autopilot/IA está a trabalhar para melhorá-lo o mais depressa possível", explicou o líder da Tesla.
Depois deste tweet, o líder da Tesla afirmou ainda que "testou a versão 9.3 numa viagem entre Pasadena e o LAX", o aeroporto internacional de Los Angeles, garantido várias melhorias na próxima versão.
Os comentários de Elon Musk chegam num momento em que a tecnologia de condução parcialmente autónoma da Tesla está debaixo de fogo. Na semana passada, o regulador da segurança rodoviária dos Estados Unidos formalizou uma investigação ao autopiloto da Tesla, após terem sido contabilizados 11 acidentes com veículos da empresa, que embateram em veículos de emergência imobilizados. Desta forma, surgiram as dúvidas sobre os motivos para estes acidentes que, segundo os dados, ocorreram na sua maioria à noite.
Dada a popularidade destas soluções de mobilidade, numa altura em que vários "players" da indústria automóvel estão a trabalhar para atingir um nível de condução totalmente autónoma, o regulador da segurança rodoviária norte-americana obriga a que todos os fabricantes reportem dados sobre acidentes que envolvam viaturas com este tipo de tecnologia.
Já depois do anúncio da abertura da investigação, dois senadores democratas pediram à FTC, a Comissão Federal do Comércio dos Estados Unidos que investigasse as afirmações que a empresa faz sobre o sistema de condução. Embora seja um sistema de nível 2, numa escala de 0 a 5, com uma condução parcialmente autónoma, os senadores apontaram que as afirmações e a publicidade sobre o sistema poderá induzir os consumidores em erro. Para os dois senadores, os consumidores poderão até pôr a própria vida em risco e a de terceiros, era possível ler na missiva enviada a Lina Khan, a responsável pela FTC.
No mercado norte-americano, a tecnologia FSD é vendida como um extra, com um custo adicional de 10 mil dólares (cerca de 8.500 euros).
"O FSD beta 9.2 [versão experimental da tecnologia Full Self-Driving] não é ótimo, na minha opinião, mas a equipa de Autopilot/IA está a trabalhar para melhorá-lo o mais depressa possível", explicou o líder da Tesla.
Na rede social, onde respondeu a vídeos de utilizadores já a testar esta versão de condução autónoma, Musk reforçou que a empresa está a tentar ter o mesmo conjunto de sistemas tanto para autoestradas como para estradas dentro da cidade, mas que para isso é necessário uma quantidade massiva de treino das redes neuronais.FSD Beta 9.2 is actually not great imo, but Autopilot/AI team is rallying to improve as fast as possible.
We’re trying to have a single stack for both highway & city streets, but it requires massive NN retraining. — Elon Musk (@elonmusk) August 23, 2021
Depois deste tweet, o líder da Tesla afirmou ainda que "testou a versão 9.3 numa viagem entre Pasadena e o LAX", o aeroporto internacional de Los Angeles, garantido várias melhorias na próxima versão.
Os comentários de Elon Musk chegam num momento em que a tecnologia de condução parcialmente autónoma da Tesla está debaixo de fogo. Na semana passada, o regulador da segurança rodoviária dos Estados Unidos formalizou uma investigação ao autopiloto da Tesla, após terem sido contabilizados 11 acidentes com veículos da empresa, que embateram em veículos de emergência imobilizados. Desta forma, surgiram as dúvidas sobre os motivos para estes acidentes que, segundo os dados, ocorreram na sua maioria à noite.
Dada a popularidade destas soluções de mobilidade, numa altura em que vários "players" da indústria automóvel estão a trabalhar para atingir um nível de condução totalmente autónoma, o regulador da segurança rodoviária norte-americana obriga a que todos os fabricantes reportem dados sobre acidentes que envolvam viaturas com este tipo de tecnologia.
Já depois do anúncio da abertura da investigação, dois senadores democratas pediram à FTC, a Comissão Federal do Comércio dos Estados Unidos que investigasse as afirmações que a empresa faz sobre o sistema de condução. Embora seja um sistema de nível 2, numa escala de 0 a 5, com uma condução parcialmente autónoma, os senadores apontaram que as afirmações e a publicidade sobre o sistema poderá induzir os consumidores em erro. Para os dois senadores, os consumidores poderão até pôr a própria vida em risco e a de terceiros, era possível ler na missiva enviada a Lina Khan, a responsável pela FTC.
No mercado norte-americano, a tecnologia FSD é vendida como um extra, com um custo adicional de 10 mil dólares (cerca de 8.500 euros).