Notícia
Motoristas avançam com pré-aviso de greve para 12 de agosto
Após reunião com a ANTRAM sob mediação do Ministério do Trabalho, sindicatos confirmaram nova paralisação para o dia 12 de agosto.
15 de Julho de 2019 às 19:08
Depois de terem anunciado no passado dia 6 de julho que haveria nova paralisação, os sindicatos Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e Independente dos Motoristas de Mercadorias entregaram o pré-aviso da greve que se irá realizar a 12 de agosto, avança a TVI.
Os sindicatos representativos dos camionistas e a associação empresarial do setor, a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), voltaram esta segunda-feira à mesa de negociações, sob a mediação do Ministério do Trabalho.
De acordo com o canal televisivo, este foi apresentado porque o SNMMP crê que o aumento salarial dos profissionais deveria ser de 300 euros em 2020, com um aumento de 200 euros em 2021 e 2022, enquanto a ANTRAM previa apenas um aumento de 300 euros para 2020.
O Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas foi criado no final de 2018 e tornou-se conhecido com a greve iniciada no dia 15 de abril, que levou o Governo a decretar uma requisição civil e, posteriormente, a convidar as partes a sentarem-se à mesa de negociações.
A elevada adesão à greve de três dias surpreendeu todos, incluindo o próprio sindicato, e deixou sem combustível grande parte dos postos de abastecimento do país. O SNMMP reivindicava salários de 1.200 euros para os profissionais do setor, um subsídio específico de 240 euros e a redução da idade de reforma.
Segundo fonte sindical, existem em Portugal cerca de 50.000 motoristas de veículos pesados de mercadorias, 900 dos quais a transportar mercadorias perigosas. O recente sindicato tem cerca de 700 sócios.
Os sindicatos representativos dos camionistas e a associação empresarial do setor, a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), voltaram esta segunda-feira à mesa de negociações, sob a mediação do Ministério do Trabalho.
O Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas foi criado no final de 2018 e tornou-se conhecido com a greve iniciada no dia 15 de abril, que levou o Governo a decretar uma requisição civil e, posteriormente, a convidar as partes a sentarem-se à mesa de negociações.
A elevada adesão à greve de três dias surpreendeu todos, incluindo o próprio sindicato, e deixou sem combustível grande parte dos postos de abastecimento do país. O SNMMP reivindicava salários de 1.200 euros para os profissionais do setor, um subsídio específico de 240 euros e a redução da idade de reforma.
Segundo fonte sindical, existem em Portugal cerca de 50.000 motoristas de veículos pesados de mercadorias, 900 dos quais a transportar mercadorias perigosas. O recente sindicato tem cerca de 700 sócios.
