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Greve: Os postos de combustível que integram a rede de emergência em caso de crise

A ENSE divulgou os postos de abastecimento de combustível que compõem a Rede Estratégica de Postos de Abastecimento, para veículos em geral e prioritários. Será acionada em caso de crise energética.

Bloomberg
25 de Julho de 2019 às 22:58
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Os sindicatos dos motoristas entregaram um pré-aviso de greve com início a 12 de agosto. Ainda não foram divulgados os serviços mínimos, mas, em jeito de preparação para o protesto, a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) já divulgou as bombas de combustível que integram a Rede Estratégica de Postos de Abastecimento (REPA).

No aviso publicado no site da ENSE, frisa-se que caso seja declarada uma crise energética, a lista da REPA "com identificação de todos os postos, deve ser afixada em local bem visível, em todos os postos de abastecimento do continente". 

A crise energética só é declarada por resolução do Conselho de Ministros. 

Veja a lista dos postos de abastecimento de combustível destinados aos veículos em geral aqui e a lista dos postos destinados a veículos prioritários aqui.

Entre os veículos prioritários, encontram-se os das Forças Armadas, de forças de segurança, de agentes de protecção civil, e serviços de emergência médica e transporte de medicamentos, entre outros.

Na última greve, em abril, cada veículo podia abastecer gasolina ou gasóleo num máximo de 15 litros nos postos da REPA.

O Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), o Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM) e a ANTRAM estiveram reunidos na quarta-feira, dia 24, na Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), para definir os serviços mínimos para a greve de agosto.

No pré-aviso de greve entregue pelos sindicatos eram propostos serviços mínimos de 25% em todo o país. Por sua vez, as empresas propunham 70% de serviços mínimos garantidos.

O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, assegurou na quarta-feira que o Governo está "a trabalhar" na questão da greve dos trabalhadores dos transportes rodoviários e que os serviços mínimos "serão numa dimensão muito satisfatória".

Os representantes dos motoristas pretendem um acordo para aumentos graduais no salário-base até 2022: 700 euros em janeiro de 2020, 800 euros em janeiro de 2021 e 900 euros em janeiro de 2022, o que com os prémios suplementares que estão indexados ao salário-base daria 1.400 euros em janeiro de 2020, 1.550 euros em janeiro de 2021 e 1.715 euros em janeiro de 2022.

* com Lusa

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