Notícia
Modernização do troço ferroviário Covilhã-Guarda adjudicada por 52 milhões
A obra de modernização do troço ferroviário Covilhã-Guarda, da Linha da Beira Baixa, foi hoje adjudicada por 52 milhões de euros e, segundo o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, deverá estar concluída em 2019.
25 de Novembro de 2017 às 21:21
Segundo Pedro Marques, a intervenção é "uma obra importante para as Beiras como um todo", uma vez que "potencia o desenvolvimento desta sub-região de uma forma muito importante" e "permitirá porventura que se constitua como uma zona de desenvolvimento logístico importante também".
Pedro Marques esteve hoje na Estação Ferroviária da Guarda, onde decorreu a cerimónia de adjudicação da empreitada, que inclui a construção da Concordância das Beiras, troço de ligação entre a Linha da Beira Alta e a Linha da Beira Baixa.
"É também a ligação aos portos portugueses, é a possibilidade de as empresas desta região, das regiões da Beira, poderem também exportar de forma competitiva através dos nossos portos e esse também é o nosso desafio", afirmou, no seu discurso.
A empreitada vai permitir a reabertura da via ferroviária, que está fechada desde 2009.
Além disso, sublinhou o ministro, "é uma obra importantíssima para permitir desenvolver, a seguir, a obra de renovação da Linha da Beira Alta"
"Nós precisamos de concluir este troço para que o nosso tráfego internacional de mercadorias se possa fazer aqui pela Beira Baixa, enquanto estamos com uma intervenção de elevado impacto e obviamente com consequências na circulação que temos que minorar na Linha da Beira Alta. Por isso é que começamos por esta obra, por isso é que esta obra vai para o terreno agora e vai para o terreno desejavelmente para estar concluída então no primeiro semestre de 2019", explicou.
Segundo o ministro, a intervenção que vai ser feita na Linha da Beira Baixa é "a maior obra do investimento ferroviário da última década".
O presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), António Laranjo, referiu que a intervenção na Linha da Beira Baixa contempla a renovação integral de 36 quilómetros de via e a electrificação da ferrovia desactivada desde 2009.
A obra também integra, entre outros trabalhos, a reabilitação de seis pontes centenárias, a remodelação de estações e apeadeiros, a drenagem e estabilização de taludes e a automatização e supressão de passagens de nível.
Quando as obras estiverem realizadas, segundo António Laranjo, a ligação ferroviária entre as cidades da Guarda e da Covilhã será feita em "cerca de 40 minutos".
Para o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, a reabertura da Linha da Beira Baixa entre a Guarda e a Covilhã fará da cidade mais alta do país uma "grande plataforma ferroviária".
"Aqui está o projecto mais desafiante para a Guarda nas próximas décadas", assumiu.
Num momento em que o Governo assinala dois anos de funções, Pedro Marques lembrou que está em curso o programa Ferrovia 2020, que prevê um investimento global na ferrovia de cerca de 2.000 milhões de euros de investimento público na recuperação das infraestruturas ferroviárias.
Pedro Marques esteve hoje na Estação Ferroviária da Guarda, onde decorreu a cerimónia de adjudicação da empreitada, que inclui a construção da Concordância das Beiras, troço de ligação entre a Linha da Beira Alta e a Linha da Beira Baixa.
A empreitada vai permitir a reabertura da via ferroviária, que está fechada desde 2009.
Além disso, sublinhou o ministro, "é uma obra importantíssima para permitir desenvolver, a seguir, a obra de renovação da Linha da Beira Alta"
"Nós precisamos de concluir este troço para que o nosso tráfego internacional de mercadorias se possa fazer aqui pela Beira Baixa, enquanto estamos com uma intervenção de elevado impacto e obviamente com consequências na circulação que temos que minorar na Linha da Beira Alta. Por isso é que começamos por esta obra, por isso é que esta obra vai para o terreno agora e vai para o terreno desejavelmente para estar concluída então no primeiro semestre de 2019", explicou.
Segundo o ministro, a intervenção que vai ser feita na Linha da Beira Baixa é "a maior obra do investimento ferroviário da última década".
O presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), António Laranjo, referiu que a intervenção na Linha da Beira Baixa contempla a renovação integral de 36 quilómetros de via e a electrificação da ferrovia desactivada desde 2009.
A obra também integra, entre outros trabalhos, a reabilitação de seis pontes centenárias, a remodelação de estações e apeadeiros, a drenagem e estabilização de taludes e a automatização e supressão de passagens de nível.
Quando as obras estiverem realizadas, segundo António Laranjo, a ligação ferroviária entre as cidades da Guarda e da Covilhã será feita em "cerca de 40 minutos".
Para o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, a reabertura da Linha da Beira Baixa entre a Guarda e a Covilhã fará da cidade mais alta do país uma "grande plataforma ferroviária".
"Aqui está o projecto mais desafiante para a Guarda nas próximas décadas", assumiu.
Num momento em que o Governo assinala dois anos de funções, Pedro Marques lembrou que está em curso o programa Ferrovia 2020, que prevê um investimento global na ferrovia de cerca de 2.000 milhões de euros de investimento público na recuperação das infraestruturas ferroviárias.