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Metro do Porto diminui prejuízos em 2016 para 136,7 milhões de euros
O Metro do Porto divulgou o relatório e contas relativo a 2016, exercício em que a entidade pública registou um prejuízo de 136,7 milhões de euros, uma melhoria de quase 30% face às perdas registadas em 2015.
Em 2016 o Metro do Porto registou um prejuízo de 136,7 milhões de euros, segundo mostra o relatório e contas divulgado pela entidade esta segunda-feira, 24 de Julho, valor que representa uma diminuição das perdas de 29,6% comparativamente com o prejuízo de 193,4 milhões de euros verificado em 2015.
Já o EBITDA foi de 13 milhões de euros, um aumento de 130% face ao período homólogo em que a entidade pública tinha reportado um resultado antes de juros, impostos, amortizações e depreciações negativo de praticamente 43 milhões de euros.
Foi o melhor EBIDTA já apresentado pela empresa que também em termos de resultados operacionais conseguiu uma melhoria significativa, já que os cerca de 44 milhões de euros registados em 2016 representam uma progressão de 56,2% comparativamente com 2015.
Em nota publicada no site da empresa, o Metro do Porto destaca 2016 como "o seu melhor ano de sempre" desde que a entidade começou a operar em finais de 2002.
No relatório e contas aprovado esta segunda-feira em assembleia geral de accionistas pode ainda ler-se que a receita anual da empresa superou os 42 milhões de euros enquanto os custos operacionais recuaram 1,8% em relação a 2015 para perto de 38 milhões de euros. Estes números fazem com que a taxa de cobertura – calculada pelo rácio entre receita e custos – tenha ascendido ao valor recorde de 110,6%.
O Metro do Porto realça a "maior procura, maior receita, menores custos, melhores resultados operacionais e líquidos", como factores explicativos da melhoria registadas nos resultados de 20176, um ano em que foram transportados mais de 58 milhões de clientes, nota a empresa.
Numa altura em que a expansão do Metro do Porto aguarda ainda autorização das Finanças, já foi publicada a portaria que permite à empresa de transportes públicos fazer pagamentos até 311 milhões de euros no âmbito da subconcessão da operação e manutenção da rede do Metro.