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Ligação rodoviária da Brisa ao aeroporto de Alcochete vai custar 500 milhões

O CEO da Brisa salienta que a concessionária tem o dever de construir o troço de autoestrada até ao novo aeroporto, mas avisa que, no âmbito do contrato de concessão revisto em 2008, a esse dever está associado um direito de receber as receitas de portagens durante 18 anos.

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Apesar de não ter ainda os números fechados, o CEO da Brisa estima que a construção das ligações rodoviárias que a concessionária terá de fazer até ao futuro aeroporto de Alcochete vão exigir um investimento da ordem dos 500 milhões de euros.

Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, o responsável lembra que ao abrigo da revisão do contrato de concessão da Brisa, em 2008, a concessionária ficou com deveres mas também com direitos, designadamente as receitas de portagem que seriam geradas por essa via desde 2018 e até 2035, quando termina o prazo da sua concessão.

Como recorda, à data da revisão do acordo a previsão era que o aeroporto estivesse pronto e em operação em 2017, o que não aconteceu. "Faltam aqui 18 anos de tráfego nesta economia", afirma.

Por outro lado, lembra que a decisão do Governo foi Alcochete, e não Montijo, e "as consequências são diferentes do ponto de vista de investimento para a Brisa".

Pires de Lima diz que o grupo que lidera irá "conversar com o Estado de uma forma construtiva" porque "não está em causa a construção do troço que nos corresponde, mas temos de negociar como é que se adequam os termos do que foi acordado em 2008 à nova realidade".

Este é, diz, apenas um dos aspetos que "justificam que aquela famosa equipa de renegociação do reequilíbrio financeiro da Brisa Concessão Rodoviária (BCR) possa finalmente arrancar".

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