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José Mendes: “Nunca sugeri perdão de multas a multinacionais” como a Uber

O secretário de Estado Adjunto e do Ambiente salientou no Parlamento que as multas que estão a ser aplicadas a veículos da Uber e Cabify são aos motoristas e não às multinacionais e voltou a sugerir a um momento zero com a aprovação de regulamentação desta actividade.

10 de Janeiro de 2018 às 11:15
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O secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes, sublinhou esta quarta-feira, 10 de Janeiro, no Parlamento que as declarações sobre a criação de um mecanismo de limpeza de contratações para a Uber e Cabify foram apenas "uma sugestão" e que  "tem um racional".

 

Na audição na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, a requerimento do PCP, o responsável explicou que estando no Parlamento em debate propostas de regulamentação para a actividade de transporte em veículos descaracterizados sugeriu que a Assembleia da República "pudesse definir um momento zero e limpar o que está a acontecer".

 

"Nunca sugeri perdão de multas a multinacionais", afirmou José Mendes, acrescentando que as multas estão a ser passadas a motoristas e não às multinacionais.

 

"Pelo menos estamos a proteger esses motoristas que são micro ou pequenas empresas", considerou o secretário de Estado, reforçando que apenas fez uma sugestão e que é ao Parlamento que cabe a decisão. Lembrou ainda as decisões contraditórias que tem havido por parte dos tribunais.

 

José Mendes garantiu ainda aos deputados que "em momento algum" fez "juízo de valor sobre o agendamento de prioridades no Parlamento", onde as propostas de regulamentação da actividade da Uber e Cabify estão desde Março do ano passado para discussão na especialidade.

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