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IP garante que até junho de 2020 todo o Ferrovia 2020 estará em obra
O vice-presidente da Infraestruturas de Portugal assegura que a empresa tem capacidade de concretizar todos projetos do Ferrovia 2020 até Dezembro de 203 sem perder fundos comunitários. A empresa prevê uma execução de investimentos de 500 milhões de euros no próximo ano.
O vice-presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), Carlos Fernandes, reconheceu esta sexta-feira que o programa Ferrovia 2020 "está atrasado face ao calendário apresentado em fevereiro de 2016", que "de facto não está a ser cumprido".
No entanto, garantiu que olhando para "aquele que é o grande objetivo do programa que é estar integralmente concretizado dentro deste quadro comunitário, que vai até 31 de Dezembro de 2023 , aí não está atrasado. "Temos capacidade de concretizar todo este programa até Dezembro de 2023 sem perder fundos comunitários", sublinhou.
O responsável, que falava na apresentação dos indicadores de desempenho do estado da infraestrutura da IP, explicou que estes projetos demoram cerca de três anos na primeira fase, de projeto, contratação e avaliação ambiental, e outros três na fase de construção.
"Estamos mais ou menos a meio do programa, temos quatro anos pela frente e nesta altura está em fase de construção – concurso ou construção –mais de 40%", afirmou, acrescentando que todos os projetos estão adjudicados e apontando para que até ao final deste ano "os projetos de execução estejam integralmente concluídos.
"Durante o primeiro semestre de 2020 teremos tudo ou em empreitada ou já em obra", afirmou ainda Carlos Fernandes, apontando para qu 5% a 6% do plano esteja concluído. Indicadores que, salientou, "dão-nos uma segurança muito grande que até 31 de Dezembro de 2023 teremos condições de concluir tudo".
Neste momento, sublinhou, o único eixo que falta colocar em obra é o Algarve, acontecerá assim que os processos ambientais sejam concluídos.
A IP prevê a execução de investimentos no próximo ano de 500 milhões de euros.