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Presidente da IP vê "benefícios significativos" na fusão

António Laranjo diz que faz sentido analisar o resultado da integração da Estradas de Portugal e da Refer em 2015, mas considera mesmo que se tivesse sido feita mais cedo teria havido maior racionalidade nos investimentos.  

Pedro Catarino
02 de Agosto de 2019 às 18:51
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O presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), António Laranjo, considera que faz sentido fazer uma avaliação à fusão entre a Estradas de Portugal e a Refer concluída em 2015, que juntou na empresa que lidera a gestão das redes rodoviária e ferroviária, mas o seu balanço é positivo.


Na apresentação dos indicadores de desempenho do estado da infraestrutura de 2018, o responsável remeteu para a tutela essa avaliação, mas realçou que a fusão "trouxe evidentes benefícios significativos ao nível técnico", lembrando que há muito em "comum nas duas infraestruturas".

"Vemos mais benefícios quando queremos pensar no sentido da mobilidade para o futuro, que é cada vez menos rodoviária ou ferroviária", afirmou ainda o presidente da IP, salientando que a empresa – que "trata de forma diferente o que é diferente e trata de forma igual o que é igual" - colaborará no balanço que o Governo pretende fazer.

Para António Laranjo, "se este conceito de fusão tivesse sido seguido há 15 ou 20 anos talvez não existisse tanto investimento num sentido e pouco no outro ou mesmo investimentos duplicados".


"Podíamos ter tido uma maior racionalidade e estaríamos há mais tempo a trabalhar na redução de carbono", concluiu.      


Em julho, o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, disse que estava "na altura de avaliar" os resultados da fusão entre a Refer e a Estradas de Portugal e o seu impacto na ferrovia.


O governante recusou que exista qualquer decisão tomada para reverter a fusão, considerando que em causa está "uma ideia para se trabalhar", com "calma e sem qualquer divergência interna".

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