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Governo diz que frota do Metro a 83% chega para este Inverno
Das 111 composições do Metro de Lisboa 18 continuam imobilizadas. Para o Ministério do Ambiente as 93 composições actualmente disponíveis são suficientes para o cumprimento da oferta planeada para os horários deste Inverno.
O Ministério do Ambiente considera que as 93 composições que o Metropolitano de Lisboa tem actualmente disponíveis, que correspondem a 83% da frota de material circulante, que é de 111, correspondem ao "número suficiente para o cumprimento da oferta planeada para os horários de Inverno 2017/2018".
Em resposta a questões dirigidas por deputados do PCP sobre a alegada degradação deste serviço público, o gabinete de João Pedro Matos Fernandes salienta que a manutenção do metro de Lisboa "tem vindo a ser reforçada" e que desde o início deste ano "foi possível realizar a revisão de 122 ‘bogies’" (equipamento dos veículos ferroviários que suporta a instalação dos rodados, eixo, suspensão), "sem os quais o metro não funciona".
O Ministério do Ambiente sublinha ainda que, a manter-se "as actuais condições de aprovisionamento de materiais de manutenção, a total disponibilidade da frota para o serviço público deverá ser atingida no início do segundo semestre de 2018".
Relativamente ao reforço do quadro de pessoal do metropolitano da capital, o gabinete de Matos Fernandes afirma estimar que "no final do ano de 2017 o seu quadro de pessoal aumente cerca de 5% face a 2016". Em 2016, o efectivo da empresa era de 1.363 pessoas.
O ministro já garantiu no Parlamento que foram contratados 30 trabalhadores para o metro, alguns dos quais já concluíram a formação. Para a área da manutenção, a intenção da empresa é a de contratar mais 10 trabalhadores, estando dependente de autorização das Finanças.
No Parlamento, Matos Fernandes sublinhou em Novembro que "o esforço feito na manutenção é grande", referindo que durante os quatro anos do anterior Governo foram substituídas 194 rodas, enquanto este ano, até 31 de Outubro, foram 456.
Já sobre a situação da Transtejo/Soflusa, em resposta a questões do grupo parlamentar do PSD, o Ministério do Ambiente refere que este ano estas empresas vão investir cerca de 10 milhões de euros na manutenção das suas frotas e que "com estes investimentos irão terminar 2017 com 18 a 20 barcos disponíveis, sendo que o mínimo para uma operação completa é de 18". Admitindo as dificuldades na operação destas empresas, o Executivo salienta que o investimento realizado este ano "já se traduz num aumento da frota disponível em quase 10% face ao período homólogo de 2016".
Regulador aprova aumento de 2%
A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) já emitiu o parecer sobre a proposta de despacho normativo que fixa em 2% a percentagem máxima de aumento médio em 2018 dos preços dos transportes colectivos. A AMT considera que "vem facilitar a intervenção das entidades públicas e a articulação entre estas e os operadores, bem como a aferição da efectiva existência de incumprimentos das normas existentes, protegendo melhor os direitos e interesses dos passageiros, face ao despacho que vigorou em 2017".