Notícia
Federação sindical diz que 850 milhões para CP em 10 anos não dá para investimentos
A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS) considerou esta sexta-feira que os 850 milhões de euros atribuídos à CP, nos próximos 10 anos, não chegam para fazer investimentos, mas apenas para a gestão quotidiana.
12 de Junho de 2020 às 19:54
"Este dinheiro não chega para fazer os investimentos de que a empresa precisa, isto serve para assegurar a gestão do dia, numa altura em que a CP assegura um serviço público e teve uma redução drástica de receita", disse o coordenador da Fectrans, José Manuel Oliveira, à agência Lusa.
O Governo vai transferir, nos próximos 10 anos, mais de 850 milhões de euros para a CP para o cumprimento das obrigações de serviço público, segundo a resolução do Conselho de Ministros publicada hoje em Diário da República.
Para este ano, o valor das compensações financeiras à empresa pelo cumprimento das obrigações de serviço público será de 88 milhões de euros.
Segundo José Manuel Oliveira, a CP teve uma redução drástica de receita, com a redução do preço dos passes há cerca de um ano e com a quebra verificada durante o período de confinamento para travar a pandemia e ao mesmo tempo está sem contrato programa com o Governo.
"Mas a CP continua a prestar o serviço público e este dinheiro é a resposta do Governo a esse serviço e assegura a sobrevivência da empresa, nomeadamente o pagamento de salários", disse.
O sindicalista, que tem defendido a necessidade de a CP fazer investimentos, nomeadamente em material circulante, considerou que para isso são necessárias outras verbas, direcionadas para projetos concretos.
O Governo vai transferir, nos próximos 10 anos, mais de 850 milhões de euros para a CP para o cumprimento das obrigações de serviço público, segundo a resolução do Conselho de Ministros publicada hoje em Diário da República.
Segundo José Manuel Oliveira, a CP teve uma redução drástica de receita, com a redução do preço dos passes há cerca de um ano e com a quebra verificada durante o período de confinamento para travar a pandemia e ao mesmo tempo está sem contrato programa com o Governo.
"Mas a CP continua a prestar o serviço público e este dinheiro é a resposta do Governo a esse serviço e assegura a sobrevivência da empresa, nomeadamente o pagamento de salários", disse.
O sindicalista, que tem defendido a necessidade de a CP fazer investimentos, nomeadamente em material circulante, considerou que para isso são necessárias outras verbas, direcionadas para projetos concretos.