Notícia
Estacionamento, bloqueios e multas rendem quase 30 milhões à EMEL
De acordo com o relatório e contas da empresa, "2015 foi um ano de intensificação do ritmo de crescimento dos rendimentos operacionais", com o total dos rendimentos a crescer 7% face ao ano anterior.
18 de Abril de 2016 às 15:17
A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) arrecadou cerca de 21 milhões de euros com receitas de estacionamento, na via pública e em parques, no ano passado, ganhando também quatro milhões com bloqueios e remoções.
De acordo com o relatório e contas da empresa, a que a agência Lusa teve hoje acesso, "2015 foi um ano de intensificação do ritmo de crescimento dos rendimentos operacionais da EMEL, cuja tendência ascendente já se observa há vários anos".
Aqui incluem-se as receitas com estacionamento na via pública (17,65 milhões de euros) e em parques (3,49 milhões de euros), dos quais se destacaram os da Calçada do Combro e do Chão do Loureiro.
Acrescem os ganhos com bloqueios e remoções (3,86 ME), com contraordenações (2,14 milhões de euros), com parqueamento de residentes (1,74 milhões de euros) e outros não especificados (962 mil euros), num total de 29,8 milhões de euros.
"O estacionamento continua a assumir-se como a actividade 'core' da empresa e a via pública como a principal fonte de receita dessa atividade", indica o relatório.
O documento, que será debatido na reunião privada camarária de quarta-feira, acrescenta que se verificou um crescimento de 7% no total dos rendimentos face a 2014.
No que toca ao estacionamento, a EMEL justifica o aumento com a "maior efectividade de fiscalização conseguida na zona verde, com a transferência dos lugares pertencentes a esta zona para o perímetro de gestão da EMEL", e com o "êxito da aplicação móvel de pagamento de estacionamento (ePark), cuja utilização se disseminou fortemente ao longo de 2015".
Neste ano, verificou-se também um acréscimo do número de lugares para estacionar, de 2.163, face a 2014.
A este valor somam-se 15.843 lugares na zona verde, que estavam a ser geridos por uma entidade externa e passaram para a alçada da EMEL.
Já quanto aos dísticos para moradores, "continuou-se a assistir a um aumento sustentado", mas superior ao número de lugares criados.
Isso levou a que, no final do ano, se verificassem 1,202 dísticos por lugar.
Se no ano passado foram investidos oito milhões de euros (em equipamentos como parquímetros e parques, entre outros), até 2020 o investimento previsto é superior a 80 milhões de euros, para atingir metas como a mobilidade suave, os lugares para residentes, a requalificação urbana e a inovação tecnológica.
Na reunião, serão também apreciadas as contas das restantes empresas municipais, como a Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU).
Em 2015, esta empresa reabilitou 281 edifícios (mais 26 do que em 2014) e colocou outros 29 em obra, num investimento que, entre outras intervenções, ascende aos 30 milhões de euros.
No que toca à entidade que faz a gestão do arrendamento social em bairros municipais de Lisboa (Gebalis), os rendimentos e ganhos totalizaram 23 milhões de euros no ano passado, menos 102,8 mil euros do que no ano anterior.
Por seu turno, a Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC) arrecadou 13 milhões de euros com vendas e serviços prestados.
Os resultados líquidos foram de 2,3 milhões de euros na EMEL, 504 mil euros na EGEAC, 111 mil euros na Gebalis e 500 euros na SRU.
De acordo com o relatório e contas da empresa, a que a agência Lusa teve hoje acesso, "2015 foi um ano de intensificação do ritmo de crescimento dos rendimentos operacionais da EMEL, cuja tendência ascendente já se observa há vários anos".
Acrescem os ganhos com bloqueios e remoções (3,86 ME), com contraordenações (2,14 milhões de euros), com parqueamento de residentes (1,74 milhões de euros) e outros não especificados (962 mil euros), num total de 29,8 milhões de euros.
"O estacionamento continua a assumir-se como a actividade 'core' da empresa e a via pública como a principal fonte de receita dessa atividade", indica o relatório.
O documento, que será debatido na reunião privada camarária de quarta-feira, acrescenta que se verificou um crescimento de 7% no total dos rendimentos face a 2014.
No que toca ao estacionamento, a EMEL justifica o aumento com a "maior efectividade de fiscalização conseguida na zona verde, com a transferência dos lugares pertencentes a esta zona para o perímetro de gestão da EMEL", e com o "êxito da aplicação móvel de pagamento de estacionamento (ePark), cuja utilização se disseminou fortemente ao longo de 2015".
Neste ano, verificou-se também um acréscimo do número de lugares para estacionar, de 2.163, face a 2014.
A este valor somam-se 15.843 lugares na zona verde, que estavam a ser geridos por uma entidade externa e passaram para a alçada da EMEL.
Já quanto aos dísticos para moradores, "continuou-se a assistir a um aumento sustentado", mas superior ao número de lugares criados.
Isso levou a que, no final do ano, se verificassem 1,202 dísticos por lugar.
Se no ano passado foram investidos oito milhões de euros (em equipamentos como parquímetros e parques, entre outros), até 2020 o investimento previsto é superior a 80 milhões de euros, para atingir metas como a mobilidade suave, os lugares para residentes, a requalificação urbana e a inovação tecnológica.
Na reunião, serão também apreciadas as contas das restantes empresas municipais, como a Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU).
Em 2015, esta empresa reabilitou 281 edifícios (mais 26 do que em 2014) e colocou outros 29 em obra, num investimento que, entre outras intervenções, ascende aos 30 milhões de euros.
No que toca à entidade que faz a gestão do arrendamento social em bairros municipais de Lisboa (Gebalis), os rendimentos e ganhos totalizaram 23 milhões de euros no ano passado, menos 102,8 mil euros do que no ano anterior.
Por seu turno, a Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC) arrecadou 13 milhões de euros com vendas e serviços prestados.
Os resultados líquidos foram de 2,3 milhões de euros na EMEL, 504 mil euros na EGEAC, 111 mil euros na Gebalis e 500 euros na SRU.