Durante a apresentação do estudo comparativo entre viajar em auto-estradas e as estradas nacionais no verão, José Braga reconheceu a diminuição da circulação nas auto-estradas entre 8 a 9% nos últimos três anos.

"O que nós perdemos, não significa que a rede nacional tenha ganho", notou o responsável, aos jornalistas, sublinhando que há uma redução média no consumo de combustível na ordem dos 10%.

"Há uma diminuição na mobilidade", resumiu José Braga, acrescentando porém não haver dados objectivos e concretos que traduzam a transferência de tráfego das auto-estradas para as estradas nacionais.

Questionado sobre a possibilidade de aplicar preços de portagens variáveis conforme as horas do dia, o responsável referiu ser "tecnicamente um problema difícil, mas não insolúvel".

Referindo não conhecer a aplicação prática em concessionários nacionais e internacionais, o dirigente da associação especificou as dificuldades em fixar as horas nos equipamentos, exemplificando com os problemas nos contadores da empresa de distribuição de electricidade EDP.

José Braga lembrou que o único desconto aplicado foi no caso da circulação nocturna de pesados, mas referiu que quando foi anulado o "tráfego não aumentou".