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ANA recomenda uso do metro em dia de protesto dos táxis

A concentração dos táxis passa pelas imediações do aeroporto Humberto Delgado na próxima segunda-feira. Quem quiser apanhar avião deverá deslocar-se com antecedência. Ou usar o metro, o que, contudo, traz dificuldades para os estrangeiros que o queiram usar.

Bruno Simão
07 de Outubro de 2016 às 14:20
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A gestora do aeroporto de Lisboa aconselha a utilização do metro a quem tiver voo marcado para segunda-feira. Tudo por conta da manifestação de protesto dos táxis.

 

"A direcção do aeroporto de Lisboa sugere a todos quantos se pretendam deslocar, do e para o aeroporto, que o façam, preferencialmente, utilizando o metro", indica uma nota enviada às redacções pela ANA.

 

Na próxima segunda, dia 10, está agendada uma concentração nacional e ‘marcha-lenta’ de protesto pelas associações representativas do sector do táxi. O encontro tem início pelas 8h30 e deverá passar pelas imediações do aeroporto.

 

"É previsível que, pelo número de participantes que a acção deverá envolver e respectivo trajecto, a circulação nas zonas limítrofes do aeroporto venha a ser significativamente afectada durante o dia", acredita a direcção do aeroporto da capital, gerido pela ANA, pelo que lança o conselho de viagem pelo transporte público subterrâneo.

 

O comunicado "apela ainda a todos os passageiros que tenham agendada viagem ou pretendam embarcar para outros destinos, que programem a sua deslocação para o aeroporto considerando a eventual maior duração do percurso". 

 

O aconselhamento para o uso do metro é feito numa altura em que várias têm sido as queixas sobre os transportes, nomeadamente do próprio metro com uma frequência irregular. A ANA avisa que o metro é a melhor alternativa nas viagens na segunda-feira, mas a empresa de transporte está, neste momento, a ter dificuldades na venda dos bilhetes. Os títulos Viva Viagem, onde são carregadas as viagens para quem não tem passe (o que acontece com os turistas, por exemplo), já não existem nas máquinas automáticas, obrigando a uma venda manual.  

A concentração "Todos a Lisboa", que termina em São Bento, junto ao Parlamento, pretende contestar a actividade de plataformas que consideram ilegais, como a Uber e a Cabify. As relações entre o sector do táxi e as novas empresas não tem sido fáceis, havendo várias notícias sobre agressões. O secretário de Estado do Ambiente, que tem a tutela dos transportes, já foi ameaçado e tem agora a segurança reforçada, noticiou esta sexta-feira o jornal Público

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