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Acordos com trabalhadores da TAP em vigor em março. Cortes a administradores já este mês

A TAP já celebrou acordos com 12 dos 14 sindicatos representativos dos seus trabalhadores. A companhia quer estes acordos publicados no final deste mês e em vigor a 1 de março.

Sérgio Lemos
23 de Fevereiro de 2021 às 15:19
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Os acordos de emergência estabelecidos com os sindicatos de trabalhadores da TAP entrarão em vigor a 1 de março, pelo que só a partir desse mês é que os cortes salariais terão efeito. Já para os membros do conselho de administração da companhia aérea, a redução de 30% dos salários vai entrar em vigor ainda este mês.

A informação foi avançada esta terça-feira, 23 de fevereiro, por Miguel Frasquilho, presidente do conselho de administração da TAP, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de economia, inovação, obras públicas e habitação.

"As negociações com os sindicatos foram concluídas com sucesso e os acordos com 12 dos 14 sindicatos já foram enviados para publicação. Faltam dois, cujos acordos ainda não foram votados em assembleia-geral", começou por detalhar Miguel Frasquilho.

O presidente do conselho de administração da TAP adiantou ainda que o objetivo é que todos estes acordos estejam publicados a 28 de fevereiro, para que entrem em vigor no dia 1 de março. "No caso de não terem sido assinados os acordos que faltam, será implementado o regime sucedâneo", ressalvou.

Significa isto que os cortes salariais acordados com os sindicatos, que para a generalidade dos trabalhadores serão de 25%, só terão efeito a partir do mês de março. Para os administradores da companhia aérea, contudo, os cortes salariais de 30% serão aplicados já no mês de fevereiro.

"Apesar de os cortes negociados com as diversas forças sindicais ainda não poderem ser implementados, serão em março, para os administradores, o corte de 30% será implementado já este mês", esclareceu Miguel Frasquilho.

O responsável sublinhou, ainda, que o conselho de administração "tem dado o exemplo desde o início da pandemia" no que diz respeito a cortes na remuneração e às condições laborais. "Todos os membros do conselho de administração tiveram um corte superior ao que todos os trabalhadores tiveram no âmbito do regime de lay-off", afirmou, sem esclarecer a dimensão desse corte. "Isto foi assim mesmo quando o lay-off foi sendo reduzido. O corte das remunerações dos administradores foi sempre superior à dos trabalhadores", acrescentou.

Notícia atualizada às 15h33 com mais informação.
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