Notícia
TAP reduz prejuízos para 493,1 milhões no primeiro semestre
A pandemia voltou a pesar sobre as contas da companhia aérea nacional, que, ainda assim, conseguiu uma melhoria nos resultados do primeiro semestre de 2021.
A TAP reportou prejuízos de 493,1 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, uma ligeira melhoria face às perdas de 582 milhões que tinha registado em igual período do ano passado. As contas foram divulgadas esta sexta-feira, 27 de agosto, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A pesar sobre as contas da companhia aérea voltou a estar a pandemia. "Numa perspetiva global, a atividade no primeiro semestre de 2021 manteve-se bastante afetada pelos efeitos da pandemia e consequentes restrições à mobilidade", pode ler-se no comunicado emitido esta tarde.
Perante este cenário, mantém os níveis de capacidade aérea muito abaixo da normalidade. No primeiro semestre de 2021, a capacidade aérea estava 40,6% abaixo do que era registado no mesmo período do ano passado. E, em relação aos níveis pré-pandemia, este indicador está cerca de 73% abaixo do valor do primeiro semestre de 2019. Já as receitas por passageiro mantêm-se 83% abaixo de 2019.
Foi neste contexto que a TAP arrecadou receitas totais de 383,1 milhões de euros no primeiro semestre, um valor que foi "muito afetado" pelas restrições às viagens ainda existentes nos primeiros três meses do ano. As receitas caíram, assim, 40,7% em relação ao primeiro semestre do ano passado. A justificar esta quebra esteve, sobretudo, o transporte de passageiros, cujas receitas caíram 305,2 milhões de euros, para um total de 240,3 milhões no primeiro semestre. Já o segmento de carga e correio registou uma melhoria e quase duplicou neste período, com as receitas a totalizarem 104,5 milhões.
Já os custos operacionais ascenderam a 760,5 milhões de euros no primeiro semestre, valor que representa uma diminuição de 29,2% face ao ano passado. Esta queda é explicada pela redução de custos com combustível, dos custos operacionais de tráfego e, ainda, da diminuição dos custos com pessoal. Isto num período em que a companhia aérea implementou as medidas de reestruturação acordadas com o Governo e com Bruxelas para que pudesse receber ajudas estatais, que implicavam a saída de trabalhadores. Desde o início deste ano, refere o comunicado, saíram da empresa 1.302 trabalhadores, o que representa uma redução de 16% da força de trabalho.
A transportadora registou, ainda, um aumento de 80 milhões de euros na dívida bruta, resultado do "aumento do passivo de locação com opção de compra" e da "subida dos juros capitalizados do empréstimo do Governo português". A dívida financeira bruta totalizava, assim, 2.670 milhões de euros no final do primeiro semestre de 2021.
A pesar sobre as contas da companhia aérea voltou a estar a pandemia. "Numa perspetiva global, a atividade no primeiro semestre de 2021 manteve-se bastante afetada pelos efeitos da pandemia e consequentes restrições à mobilidade", pode ler-se no comunicado emitido esta tarde.
Foi neste contexto que a TAP arrecadou receitas totais de 383,1 milhões de euros no primeiro semestre, um valor que foi "muito afetado" pelas restrições às viagens ainda existentes nos primeiros três meses do ano. As receitas caíram, assim, 40,7% em relação ao primeiro semestre do ano passado. A justificar esta quebra esteve, sobretudo, o transporte de passageiros, cujas receitas caíram 305,2 milhões de euros, para um total de 240,3 milhões no primeiro semestre. Já o segmento de carga e correio registou uma melhoria e quase duplicou neste período, com as receitas a totalizarem 104,5 milhões.
Já os custos operacionais ascenderam a 760,5 milhões de euros no primeiro semestre, valor que representa uma diminuição de 29,2% face ao ano passado. Esta queda é explicada pela redução de custos com combustível, dos custos operacionais de tráfego e, ainda, da diminuição dos custos com pessoal. Isto num período em que a companhia aérea implementou as medidas de reestruturação acordadas com o Governo e com Bruxelas para que pudesse receber ajudas estatais, que implicavam a saída de trabalhadores. Desde o início deste ano, refere o comunicado, saíram da empresa 1.302 trabalhadores, o que representa uma redução de 16% da força de trabalho.
A transportadora registou, ainda, um aumento de 80 milhões de euros na dívida bruta, resultado do "aumento do passivo de locação com opção de compra" e da "subida dos juros capitalizados do empréstimo do Governo português". A dívida financeira bruta totalizava, assim, 2.670 milhões de euros no final do primeiro semestre de 2021.