Notícia
Sindicatos da TAP reúnem-se com tutela na quinta-feira e com administração na sexta-feira
Os principais sindicatos dos trabalhadores da TAP vão ser recebidos no Ministério das Infraestruturas, na quinta-feira, e pela administração da empresa, na sexta-feira, após terem pedido reuniões urgentes sobre o plano de reestruturação, confirmaram à Lusa fontes sindicais.
30 de Maio de 2022 às 12:13
Os principais sindicatos dos trabalhadores da TAP vão ser recebidos no Ministério das Infraestruturas, na quinta-feira, e pela administração da empresa, na sexta-feira, após terem pedido reuniões urgentes sobre o plano de reestruturação, confirmaram à Lusa fontes sindicais.
Na quinta-feira, os nove sindicatos representativos dos trabalhadores da companhia aérea que pediram, no final de maio, reuniões urgentes com a administração, serão recebidos, em conjunto, no Ministério das Infraestruturas e da Habitação, da parte da tarde.
Já na sexta-feira, tem lugar uma reunião conjunta com a administração da TAP, de manhã.
Em causa está um comunicado conjunto, enviado em 26 de maio, em que os nove sindicatos pediam uma reunião presencial com a administração da empresa, para decorrer até 03 de junho.
Na mesma nota, os sindicatos, além de anunciarem o pedido de reunião com a administração, teceram várias críticas às políticas que estão a ser seguidas pela empresa.
Afirmando que "os trabalhadores não estão em saldo e exigem respeito", os sindicatos diziam que os trabalhadores "continuam a financiar a companhia".
Os sindicatos, que representam "a esmagadora maioria dos trabalhadores" do grupo TAP, lembraram que no Plano de Reestruturação todos os trabalhadores viram "os seus salários drasticamente reduzidos".
Mas recordaram também palavras da administração de que a TAP "está a caminho de atingir este verão 90% da sua operação de 2019, algo previsto pelo Governo apenas em 2024".
As estruturas apontaram que o Plano de Reestruturação foi justificado pela emergência da pandemia de covid-19, mas defenderam que os acordos temporários com os trabalhadores devem ser "adaptados à realidade" e que "os trabalhadores da TAP continuam a financiar a companhia numa altura em que a empresa atinge índices operacionais muito positivos, com níveis pré-pandemia" de covid-19.
"Ao mesmo tempo, a administração mantém injustificadamente em curso um processo de reestruturação, completamente desajustado da realidade, com graves prejuízos para os trabalhadores", acusaram os sindicatos.
Entre os nove sindicatos que assinaram o documento estão o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC), o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) e o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC).
Na sexta-feira, a TAP comunicou ao mercado que os prejuízos da companhia se reduziram no primeiro trimestre deste ano para 121,6 milhões de euros, face ao valor negativo de 365,1 milhões de euros obtido em igual período do ano passado, indicou hoje a transportadora, em comunicado.
Na quinta-feira, os nove sindicatos representativos dos trabalhadores da companhia aérea que pediram, no final de maio, reuniões urgentes com a administração, serão recebidos, em conjunto, no Ministério das Infraestruturas e da Habitação, da parte da tarde.
Em causa está um comunicado conjunto, enviado em 26 de maio, em que os nove sindicatos pediam uma reunião presencial com a administração da empresa, para decorrer até 03 de junho.
Na mesma nota, os sindicatos, além de anunciarem o pedido de reunião com a administração, teceram várias críticas às políticas que estão a ser seguidas pela empresa.
Afirmando que "os trabalhadores não estão em saldo e exigem respeito", os sindicatos diziam que os trabalhadores "continuam a financiar a companhia".
Os sindicatos, que representam "a esmagadora maioria dos trabalhadores" do grupo TAP, lembraram que no Plano de Reestruturação todos os trabalhadores viram "os seus salários drasticamente reduzidos".
Mas recordaram também palavras da administração de que a TAP "está a caminho de atingir este verão 90% da sua operação de 2019, algo previsto pelo Governo apenas em 2024".
As estruturas apontaram que o Plano de Reestruturação foi justificado pela emergência da pandemia de covid-19, mas defenderam que os acordos temporários com os trabalhadores devem ser "adaptados à realidade" e que "os trabalhadores da TAP continuam a financiar a companhia numa altura em que a empresa atinge índices operacionais muito positivos, com níveis pré-pandemia" de covid-19.
"Ao mesmo tempo, a administração mantém injustificadamente em curso um processo de reestruturação, completamente desajustado da realidade, com graves prejuízos para os trabalhadores", acusaram os sindicatos.
Entre os nove sindicatos que assinaram o documento estão o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC), o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) e o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC).
Na sexta-feira, a TAP comunicou ao mercado que os prejuízos da companhia se reduziram no primeiro trimestre deste ano para 121,6 milhões de euros, face ao valor negativo de 365,1 milhões de euros obtido em igual período do ano passado, indicou hoje a transportadora, em comunicado.