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Sindicato quer a contratação de "pelo menos 80 pilotos" na TAP

Para garantir todos os voos em aberto na companhia, seria necessário contratar no mínimo 80 pilotos, defende o presidente do SPAC, que avisa para os elevados custos, financeiros e de imagem, de ter cancelamentos.

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"Neste início do mês de abril estavam em aberto (dependendo da disponibilidade) 137 voos [da TAP] – de copiloto, de comandantes ou de tripulação mista. Diria que, pelo menos, 80 pilotos deveriam ser contratados", considera Tiago Faria Lopes, presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC).

Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, no programa Conversa Capital, o sindicalista nota que "a própria TAP admite que precisa de mais".

Tiago Faria Lopes avisa que se esses voos acabarem cancelados por falta de pilotos, a companhia aérea vai perder muito dinheiro: "Dou o exemplo de um voo cancelado que poderá chegar quase aos 400 mil euros. Não é só o voo que vai para o destino, também os passageiros que lá estão vão ter de ser protegidos, têm indemnizações a receber, hotel e refeições a receber".

E o dinheiro, argumenta, nem é o mais importante. "Já nem falamos da parte monetária. Não quero ser mal interpretado, mas acaba por ser secundário: é uma questão de imagem" da empresa perante os clientes, diz Tiago Faria Lopes.

Desde janeiro, "saíram 20" pilotos da empresa, revela o presidente do SPAC, e "estão mais para sair", que se juntam a vários outros que deixaram a empresa nos últimos anos: "A TAP tinha cerca de 1.400 pilotos antes da pandemia. Neste momento tem cerca de 1.200". Em contracorrente, este ano houve 18 pilotos reintegrados.
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