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SATA Internacional e TAP nos 5 piores lugares do 'ranking' de pontualidade da OAG

O 'ranking' de pontualidade em Abril de 2018 foi liderado pela T'way Air, da Coreia do Sul, com um registo de 99,5% de chegadas sem atrasos e um total de 3.419 voos, enquanto no extremo opostos está Air Inuit, do Canadá, com 39,2% de chegadas pontuais e 1.460 voos.

08 de Maio de 2018 às 10:37
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A SATA Internacional-Azores Airlines e a TAP ocupam o 151.º e o 148.º lugar, respectivamente, num total de 153 transportadoras, na classificação de pontualidade do mês de Abril da empresa especializada de estatísticas OAG.

A SATA Internacional-Azores Airlines foi a terceira pior classificada, atrás da canadiana Air Inuit e da argelina Tassil Airlines, com 47% de chegadas pontuais 1%. Na comparação de operações, com 379 companhias, ficou no 268.º lugar, com 625 voos.

No 'ranking divulgado esta terça-feira, a TAP ocupa o 148.º com o registo de 53,8% de chegadas a tempo e 1,9% de cancelamentos. Na contabilidade de voos, entre 379 transportadoras, a portuguesa tem um registo de 11,263, traduzindo-se num 59.º posto.

Em Abril de 2017, a TAP seguia no 81.º posto, entre 137 companhias, com 74,9% de chegadas sem atrasos e 9.682 voos, não existindo dados referentes a cancelamentos.

O 'ranking' de pontualidade em Abril de 2018 foi liderado pela T'way Air, da Coreia do Sul, com um registo de 99,5% de chegadas sem atrasos e um total de 3.419 voos, enquanto no extremo opostos está Air Inuit, do Canadá, com 39,2% de chegadas pontuais e 1.460 voos.

Em Abril, a SATA Air Açores seguia na 128.º posição, com 66,7% chegadas pontuais, 3,1% de cancelamentos e 1.235 voos, o que a coloca no 222.º posto entre 379 transportadoras na comparação de operações.

Logo depois da SATA, esteve a Air France, que hoje enfrenta o 15.º dia de greve, iniciada em Fevereiro, com um 67.º posto da classificação de pontualidade e um total de 28.140 voos.

De Portugal consta ainda a Aero VIP, com 556 voos regionais, e que teve 87,6% de chegadas sem atrasos e 1,9% de cancelamentos, enquanto a Orbest (filial da Evelop Airlines) operou com sucesso todos os 20 voos no quarto mês de 2018 e registou 80% de chegadas sem atrasos.

A mesma empresa tinha contabilizado à Lusa 557 voos cancelados da TAP no primeiro trimestre de 2018, tendo no seu relatório público mensal de Março apontado 1,6% de voos cancelados e que 57,6% das chegadas não sofreram atrasos superiores a 15 minutos, num mês com 10.875 voos.

No 'ranking' da pontualidade, a transportadora estava no 151.º lugar entre 156 companhias.

No passado dia 2 de Maio, o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou que a paz social na TAP vai favorecer a estabilização da transportadora aérea e dos seus voos.

Em audiência parlamentar, Pedro Marques, recordou os "muitos cancelamentos na Europa que decorreram de situações laborais de outros países", as "condições climatéricas muito adversas" e a "situação do ponto de vista da paz social da empresa, que felizmente foi ultrapassada, recentemente, nomeadamente, com um acordo com o sindicato dos pilotos".

A 26 de Abril foi acordado que os salários dos pilotos da TAP vão aumentar 5% este ano e no próximo, 3% em 2020 e 1% em 2021 e 2022, num total de 15% em cinco anos, mais a correcção da inflação estimada em 9,4%.

De acordo com a proposta de actualização salarial que foi aprovada pelos pilotos, a que a Lusa teve acesso, os valores de actualização salarial acordados entre a transportadora e a direcção do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) são: 5,0% em 2018, 5,0% em 2019, 3,0% em 2020, 1,0% em 2021, 1,0% em 2022, num total de 15,0%.

Este aumento não contempla ainda a correcção do Índice de Preços no Consumidor (IPC) no período, de 1,4% em 2018, e de 2,0% nos quatro anos seguintes, num total de 9,4%, referindo-se que "os valores da inflação para o período de 2019 a 2022 são estimados" e que "será aplicável o valor real, independentemente do seu valor, desde que positivo".

Na prática, este ano os salários dos pilotos da companhia aérea vão ter já este ano um acréscimo de 6,4%.

O consórcio Atlantic Gateway, de Humberto Pedrosa e David Neeleman, detém 45% do Grupo TAP (TAP SGPS), o Estado através da Parpública 50% e os restantes 5% estão nas mãos dos trabalhadores.
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