Notícia
Ryanair diz que 95% dos voos saíram a horas no terceiro dia da greve
A Ryanair revela que 95% dos voos agendados para hoje de manhã de e para Portugal saíram a horas.
23 de Agosto de 2019 às 15:25
A Ryanair disse que 95% dos seus voos da manhã realizaram-se dentro do horário, no terceiro dia da greve dos tripulantes da companhia aérea 'low cost', em Portugal.
"A primeira onda de voos de/para Portugal partiu dentro do cronograma esta manhã, com 95% dos voos dentro do horário", ainda que se tenham registado alguns atrasos, devido a questões relacionadas com o controlo de tráfego aéreo, sendo que a empresa acredita "que não haverá atrasos ou transtornos nos voos de/para Portugal hoje", segundo uma nota publicada no seu 'site'.
A Ryanair adiantou ainda que esta quinta-feira, 22 de agosto, "completou todos os 202 voos programados de/para Portugal, transportando mais de 36.000 clientes e suas famílias".
A companhia aérea garantiu que registou "zero cancelamentos" e que mais de "88% destes voos chegaram a tempo, graças ao excelente trabalho" de todos os seus "pilotos e tripulantes portugueses".
A Lusa consultou os 'sites' dos quatro aeroportos onde a Ryanair opera em Portugal, Lisboa, Porto, Faro e Ponta Delgada, não tendo encontrado perturbações significativas.
Depois de uma reunião com o ministro das Infraestruturas e Habitação, que teve lugar na quarta-feira, o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), que convocou a greve, garantiu que o Governo assegurou que a "Ryanair vai ser chamada à atenção" sobre alegadas irregularidades cometidas durante a paralisação, que começou na quarta-feira e termina no domingo.
"O senhor ministro [das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos] ouviu-nos com enorme atenção e assegurou-nos várias coisas, a primeira delas e mais importante: a lei portuguesa é para ser cumprida e sobre isso não há volta a dar", disse a presidente do sindicato, Luciana Passo aos jornalistas à saída do encontro.
De acordo com Luciana Passo, Pedro Nuno Santos também terá concordado que "a substituição de grevistas é intolerável".
"Nesse sentido, falou, inclusivamente, com alguns outros colegas de Governo para começarem, com as entidades competentes, a trabalhar no sentido de acabar com essa substituição de grevistas", afirmou a dirigente sindical.
A Lusa contactou o SNPVAC para fazer um balanço da greve, tendo o sindicato remetido comentários para mais tarde.
Na quinta-feira, a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) adiantou que estava a realizar ações inspetivas nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro na sequência da denúncia de alegadas irregularidades relacionadas com o direito à greve dos tripulantes da Ryanair.
"A ACT tomou conhecimento de alegadas irregularidades relacionadas com o direito à greve dos tripulantes de cabine da companhia aérea Ryanair nos aeroportos do Porto, Lisboa e Faro e desencadeou de imediato uma intervenção inspetiva que decorre nos três aeroportos", afirmou à Lusa fonte oficial da ACT.
De acordo com a mesma fonte oficial, as inspeções estão a decorrer, "não se encontrando ainda concluída a recolha e análise de dados", sendo que, "a confirmar-se alguma situação de violação do direito à greve ou outras irregularidades, serão mobilizados os instrumentos inspetivos adequados, nomeadamente, se for o caso, desencadeados os procedimentos contraordenacionais previstos na lei".
"A primeira onda de voos de/para Portugal partiu dentro do cronograma esta manhã, com 95% dos voos dentro do horário", ainda que se tenham registado alguns atrasos, devido a questões relacionadas com o controlo de tráfego aéreo, sendo que a empresa acredita "que não haverá atrasos ou transtornos nos voos de/para Portugal hoje", segundo uma nota publicada no seu 'site'.
A companhia aérea garantiu que registou "zero cancelamentos" e que mais de "88% destes voos chegaram a tempo, graças ao excelente trabalho" de todos os seus "pilotos e tripulantes portugueses".
A Lusa consultou os 'sites' dos quatro aeroportos onde a Ryanair opera em Portugal, Lisboa, Porto, Faro e Ponta Delgada, não tendo encontrado perturbações significativas.
Depois de uma reunião com o ministro das Infraestruturas e Habitação, que teve lugar na quarta-feira, o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), que convocou a greve, garantiu que o Governo assegurou que a "Ryanair vai ser chamada à atenção" sobre alegadas irregularidades cometidas durante a paralisação, que começou na quarta-feira e termina no domingo.
"O senhor ministro [das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos] ouviu-nos com enorme atenção e assegurou-nos várias coisas, a primeira delas e mais importante: a lei portuguesa é para ser cumprida e sobre isso não há volta a dar", disse a presidente do sindicato, Luciana Passo aos jornalistas à saída do encontro.
De acordo com Luciana Passo, Pedro Nuno Santos também terá concordado que "a substituição de grevistas é intolerável".
"Nesse sentido, falou, inclusivamente, com alguns outros colegas de Governo para começarem, com as entidades competentes, a trabalhar no sentido de acabar com essa substituição de grevistas", afirmou a dirigente sindical.
A Lusa contactou o SNPVAC para fazer um balanço da greve, tendo o sindicato remetido comentários para mais tarde.
Na quinta-feira, a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) adiantou que estava a realizar ações inspetivas nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro na sequência da denúncia de alegadas irregularidades relacionadas com o direito à greve dos tripulantes da Ryanair.
"A ACT tomou conhecimento de alegadas irregularidades relacionadas com o direito à greve dos tripulantes de cabine da companhia aérea Ryanair nos aeroportos do Porto, Lisboa e Faro e desencadeou de imediato uma intervenção inspetiva que decorre nos três aeroportos", afirmou à Lusa fonte oficial da ACT.
De acordo com a mesma fonte oficial, as inspeções estão a decorrer, "não se encontrando ainda concluída a recolha e análise de dados", sendo que, "a confirmar-se alguma situação de violação do direito à greve ou outras irregularidades, serão mobilizados os instrumentos inspetivos adequados, nomeadamente, se for o caso, desencadeados os procedimentos contraordenacionais previstos na lei".