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Pedro Nuno Santos: "Está previsto TAP ter prejuízo de 54 milhões este ano"

O ministro das Infraestruturas assegurou no Parlamento não ter "nenhum sinal de que não venhamos a conseguir cumprir o plano de reestruturação da TAP". Os prejuízos de 2021 ficaram 100 milhões abaixo do previsto, disse.

Miguel A. Lopes / Lusa
09 de Maio de 2022 às 17:33
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O ministro das Infraestruturas e da Habitação adiantou esta segunda-feira no Parlamento, numa audição sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2022, que está previsto que a TAP registe este ano um prejuízo de 54 milhões de euros.

Pedro Nuno Santos assegurou aos deputados que as metas previstas no plano de reestruturação da companhia aérea "não estão a ser furadas negativamente". Segundo frisou, "estava previsto em 2021 o prejuízo ser de 1,7 mil milhões de euros, foi de 1,6 mil milhões, menos 100 milhões de euros".

Para 2022, o ministro das Infraestruturas referiu que está previsto que haja um prejuízo de 54 milhões de euros, mas "podemos ter melhor, espero eu que tenhamos melhor ainda".

No plano de reestruturação da transportadora, está previsto que em 2023 atinja o equilíbrio operacional e em 2025 tenha lucro.

"Até agora não temos nenhum sinal de que não venhamos  a conseguir cumprir o plano de reestruturação", disse Pedro Nuno Santos, revelando que este ano "a atividade  da TAP não está a correr mal".

O givernante recusou ainda que a TAP não esteja a usar "slots", frisando que a companhia "só tem os ‘slots’ que pela sua atividade justifica ter".

"A TAP não açambarca slots que depois não usa", assegurou.

O ministro das Infraestruturas reafirmou também que a transportadora "só é viável integrada num grande grupo de aviação", recusando divergências com o ministro das Finanças, Fernando Medina, sobre futuro da companhia.

Pedro Nuno Santos salientou ainda a importância de "não cometermos os mesmos erros do passado, de dizer para onde a TAP deve voar". "Aí vamos impedir que TAP seja uma empresa sustentável", disse, considerando que a companhia "faz rotas viáveis, com autonomia de gestão".

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