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Movimentos de passageiros nos aeroportos em valores máximos

O movimento de passageiros nos aeroportos portugueses atingiu valores máximos no primeiro semestre deste ano, com uma subida de 28%. Só em junho movimentaram-se 6,4 milhões de passageiros, num aumento de 11,6% face a período homólogo. São mais de cem mil passageiros por dia.

Os passageiros no aeroporto de Lisboa ficaram no segundo trimestre deste ano 8.9% abaixo do registado no mesmo período de 2019.
João Cortesão
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O movimento de passageiros nos aeroportos nacionais atingiu valores máximos no primeiro semestre deste ano. A conclusão é do Instituto Nacional de Estatística (INE) que revela que só em junho houve 6,4 milhões de passageiros, num aumento de 11,6% face a período homólogo.

Os dados divulgados esta segunda-feira explicam que os máximos históricos se têm verificado desde o início deste ano.



No primeiro semestre o número de passageiros "aumentou 28,4% face a igual período de 2022, enquanto o movimento de carga e correio registou um ligeiro decréscimo (-0,8%)", embora ficando sempre acima do mesmo período de 2019, antes da pandemia.

Considerando o volume de passageiros, "o Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos, com crescimentos de 23,7% no número de passageiros desembarcados e 24,9% no número de passageiros embarcados, face a igual período de 2022".

França "ocupou a segunda posição, com acréscimos de 23,3% e 23,7%, pela mesma ordem", seguindo-se  Espanha, "com aumentos muito expressivos face ao 1º semestre de 2022 (+47,5%, quer como país de origem, quer como país de destino dos voos)".

Alemanha e Itália ocupam as posições seguintes, tanto em termos de passageiros embarcados como desembarcados.


Os valores máximos a nível semestral verificam-se tanto no aeroporto de Lisboa (que concentra cerca de metade do total e que registou o maior aumento homólogo, de 30%) como no do Porto (que concentra cerca de um quinto, num aumento homólogo de 28%) ou no de Faro (+21%).

Movimento de carga e de correio cai ligeiramente

De uma forma geral os aeroportos nacionais registam uma ligeira quebra no movimento de carga e correio neste primeiro semestre do ano, comparado com período homólogo (-0,8%).

Este continua, no entanto, acima do verificado no primeiro semestre de 2019, antes da pandemia (+9,4%).

Lisboa concentra três quartos do total, com 81 mil toneladas, e cresceu (+0,8%) mesmo na comparação homóloga, tendo caído nos restantes aeroportos.

Notícia atualizada às 11:56 com mais informação

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