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Mário Lino ilibado no negócio ruinoso da TAP no Brasil

Uma auditoria das Finanças conclui que o ex-ministro dos Transportes não soube da aquisição decidida pela administração da companhia em 2007, livrando-o das suspeitas de corrupção e participação económica em negócio.

Correio da Manhã
24 de Setembro de 2018 às 09:04
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A Polícia Judiciária investigou Mário Lino por suspeitas de corrupção e de participação económica em negócio no processo de aquisição da brasileira VEM por parte da TAP, mas um relatório da Inspecção-Geral das Finanças, citado pelo CM, ilibou o ex-ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.

 

Essa auditoria, que tinha sido pedida pelo próprio Governo através do então secretário de Estado do Tesouro, Carlos Costa Pina, imputou todas as responsabilidades pelo negócio à administração da TAP, alegando que a transportadora agiu à revelia da tutela. Fernando Pinho, ex-presidente da companhia aérea, é arguido por gestão danosa.

 

Em causa está a aquisição da totalidade da VEM (agora designada TAP – Manutenção e Engenharia Brasil) em 2007, através da compra da participação que era detida pela Geocapital. É que essa posição na empresa, que na última década só não deu prejuízos em 2009, podia ter sido adquirida por 21 milhões de dólares por via de uma opção de compra que a TAP não exerceu, acabando por avançar meses depois com um adicional de 20% no preço.

 

Além de Fernando Pinto, neste processo que em 2016 motivou buscas da Polícia Judiciária nas instalações da TAP, foram também constituídos arguidos mais cinco ex-administradores da companhia aérea nacional: Luís Ribeiro Vaz, Fernando Alves Sobral, Michael Conolly, Luiz da Gama Mór e um outro gestor já falecido.

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