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Manuel Beja acusa Grupo Parlamentar do PS de proteção do Governo

O chairman da TAP assegura que se tivesse conhecimento da aplicabilidade do estatuto de gestor público, teria usado essa informação para travas saída de Alexandra Reis,

Pedro Catarino
11 de Abril de 2023 às 23:32
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O presidente do conselho de administração da TAP, Manuel Beja, foi bastante crítico em relação ao papel o Grupo Parlamentar do PS no caso Alexandra Reis. Durante a audição, que já dura há quase seis horas, defendeu mesmo que o papel do grupo parlamentar do PS não tem sido de escrutínio, mas sim de proteção do Governo.

"Ao longo deste processo, o papel do Grupo Parlamentar do PS não é o de escrutínio, é um papel de proteção do PS e da melhor forma que têm para proteger o Governo", disse o gestor que foi demitido com alegação de justa causa a 6 de março por Fernando Medina, ministro das Finanças, após as conclusões da Inspeção-Geral das Finanças (IGF) que apontou responsabilidades apenas à CEO e ao chairman da transportadora pelo acordo "ilegal" que levou à saída de Alexandra Reis com uma indemnização de 500 mil euros.

A declaração do ainda chairman da TAP foi feita depois de Filipe Melo, deputado do Chega, ter questionado sobre as afirmações do deputado do PS Carlos Pereira, à margem da audição, em que referiu um parecer da sociedade de advogados Linklaters relacionado com contratos de gestão e no qual Manuel Beja foi alertado que os administradores estavam com o estatuto do gestor público. Conclusões que considerou "ilógicas".

"Se tivesse consciência da aplicabilidade do estatuto do gestor público no momento em que assinei o acordo, teria usado isso para impedir a saída da administradora Alexandra Reis", assegurou.

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