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Lisboa soma mais 20% de passageiros até março do que antes da pandemia
A Vinci, dona da ANA, diz que o tráfego aéreo em Portugal continuou a subir para novos patamares no primeiro trimestre, impulsionado por aumentos de capacidade em particular em Lisboa e por taxas de ocupação, em média, 5 pontos percentuais acima dos níveis de 2019.
O número de passageiros transportados de e para o aeroporto de Lisboa ultrapassou os 7,5 milhões nos primeiros três meses deste ano, o que representa um aumento de 5,5% face ao mesmo período de 2023, mas de 20% face ao trimestre homólogo de 2019.
De acordo com dados do tráfego aéreo divulgados esta terça-feira pela Vinci Aiports, dona da ANA, pelo conjunto dos aeroportos nacionais passaram até março mais de 13,4 milhões de passageiros. Um número que revela um acréscimo de 5,8% face ao primeiro trimestre do ano passado, mas também de 22% face ao ano que antecedeu a pandemia.
Face a 2023, o aeroporto de Faro foi o que mais cresceu até março (7,5%), seguido pelos do Porto e Açores (7,2%). Já na Madeira o aumento ficou-se pelos 2,1%.
No entanto, por comparação com o mesmo trimestre de 2019, a infraestrutura madeirense é a que apresenta a maior evolução (46%), sendo seguida pelos Açores (26%), Lisboa e Porto (20%) e Faro (18%).
Na apresentação dos dados de tráfego de março, a Vinci Airports salienta que neste trimestre continuou "a atingir níveis recorde em determinados locais, impulsionado pela forte procura e pela abertura de novos mercados".
Em Portugal, diz, "o tráfego continuou a subir para novos patamares, impulsionado por aumentos de capacidade - em particular em Lisboa, entre companhias aéreas como a SATA, a Ryanair e a Vueling - e por taxas de ocupação excecionalmente elevadas, em média 5 pontos percentuais acima dos níveis de 2019".
Pelo conjunto de aeroportos que integram a rede da Vinci passaram no primeiro trimestre 62,2 milhões de passageiros, mais 12,4% do que no mesmo período de 2023.
A empresa refere que face aos níveis de 2019 esse número equivale a um aumento de 0,6%, frisando que ultrapassou os níveis pré-pandemia "pelo segundo trimestre consecutivo, impulsionado pelos bons resultados alcançados em Portugal, Sérvia, República Dominicana e Costa Rica".