Notícia
João Leão: "Não estaria de acordo com a indemnização"
Ex-ministro das Finanças confirma ao Negócios que não teve conhecimento das negociações entre a companhia aérea e Alexandra Reis.
O antigo ministro das Finanças João Leão, que estava em funções aquando da saída de Alexandra Reis da administração da TAP, assume em declarações ao Negócios que não foi informado sobre o pagamento da indemnização de 500 mil euros e que, se os detalhes do acordo tivessem chegado ao Terreiro do Paço, não teria dado a sua aprovação.
"Desconhecia em absoluto e não estaria de acordo com o pagamento da indemnização", garante João Leão, adiantando que em nenhum momento os termos da negociação levada a cabo pela companhia aérea para o acordo de saída de Alexandra Reis foram do conhecimento do Tesouro.
As Finanças detêm a tutela financeira da TAP, partilhando assim responsabilidades com o Ministério das Infraestruturas. O trabalho, à época, entre os dois ministérios centrava-se essencialmente na questão do plano de reestruturação da companhia aérea e nas relações institucionais com a Comissão Europeia.
O Governo começou a fazer um levantamento do circuito da informação desde que o caso foi noticiado pelo Correio da Manhã, no sábado passado, e em particular depois do pedido do Presidente da República para que fossem esclarecidos os contornos do pagamento dos 500 mil euros. Por isso, tal como o Negócios tinha avançado esta quinta-feira, o então ministro das Finanças João Leão e o secretário de Estado do Tesouro Miguel Cruz terão sido contactados para se perceber com detalhe se o pagamento tinha sido autorizado do lado do Tesouro.
As declarações de João Leão ao Negócios, esta sexta-feira, surgem depois de o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, ter apresentado a demissão ao primeiro-ministro, que este aceitou, e depois de ter sido público que o seu gabinte, por intermédio do secretário de Estado Hugo Mendes, teve conhecimento das negociações entre a TAP e Alexandra Reis e do montante da indemnização paga à agora ex-secretária de Estado.
Numa nota à comunicação social, Pedro Nuno Santos disse que, "face à perceção pública e ao sentimento coletivo gerados em torno deste caso", entendeu, neste contexto, "assumir a responsabilidade política" e apresentar a sua demissão ao primeiro-ministro.
"Desconhecia em absoluto e não estaria de acordo com o pagamento da indemnização", garante João Leão, adiantando que em nenhum momento os termos da negociação levada a cabo pela companhia aérea para o acordo de saída de Alexandra Reis foram do conhecimento do Tesouro.
O Governo começou a fazer um levantamento do circuito da informação desde que o caso foi noticiado pelo Correio da Manhã, no sábado passado, e em particular depois do pedido do Presidente da República para que fossem esclarecidos os contornos do pagamento dos 500 mil euros. Por isso, tal como o Negócios tinha avançado esta quinta-feira, o então ministro das Finanças João Leão e o secretário de Estado do Tesouro Miguel Cruz terão sido contactados para se perceber com detalhe se o pagamento tinha sido autorizado do lado do Tesouro.
As declarações de João Leão ao Negócios, esta sexta-feira, surgem depois de o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, ter apresentado a demissão ao primeiro-ministro, que este aceitou, e depois de ter sido público que o seu gabinte, por intermédio do secretário de Estado Hugo Mendes, teve conhecimento das negociações entre a TAP e Alexandra Reis e do montante da indemnização paga à agora ex-secretária de Estado.
Numa nota à comunicação social, Pedro Nuno Santos disse que, "face à perceção pública e ao sentimento coletivo gerados em torno deste caso", entendeu, neste contexto, "assumir a responsabilidade política" e apresentar a sua demissão ao primeiro-ministro.