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JFK e Boston dão mais 114 mil passageiros à TAP

Numa altura em que se debate o futuro dos Estados Unidos da América, a estratégia da TAP naquele mercado é para manter. A companhia está até a estudar novas rotas porque as já existentes têm mostrado que compensa.

Miguel Baltazar/Negócios
17 de Novembro de 2016 às 13:54
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As novas rotas que a TAP abriu nos Estados Unidos da América (EUA) em 2016 trouxeram à companhia aérea portuguesa mais 114 mil passageiros.

 

O número foi confirmado esta quinta-feira, 17 de Novembro, pelo accionista David Neeleman no Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo a decorrer em Ponta Delgada.

 

A TAP começou a voar para Boston a 11 de Junho. Depois, arrancou as ligações ao aeroporto John F. Kennedy (JFK) em Nova Iorque a 1 de Julho. Em cada uma das rotas, e até ao final de Outubro, registaram-se 57 mil passageiros.

 

Nestes dois aeroportos, a companhia portuguesa beneficia do acordo de "code share" [partilha de código] com a Jetblue, permitindo a ligação a outras 34 cidades dos EUA.

 

A TAP voa ainda directamente para Newark (Nova Iorque) e Miami. Desde Julho, a transportadora registou uma média de crescimento de 92% nas suas rotas norte-americanas. Só em Outubro, o crescimento homólogo foi de 119%.

 

O reconhecimento de Portugal como destino do ano pela revista americana de viagens Travel+Leisure motivou uma campanha com um desconto de 17%  junto daquele mercado.

 

"Este é um mercado sensível ao preço, em que a elasticidade é enorme. Também porque as agencias online têm um peso muito grande. Quando lançamos uma promoção, isso obviamente tem um impacto nas vendas. Temos de gerir de forma a não canibalizar a nossa receita", explica ao Negócios o delegado comercial da TAP nos Estados Unidos, Carlos Paneiro.

 

A isso se alia o programa Portugal Stopover, lançado em Julho e que permite aos passageiros de voos de longo curso da TAP fazerem uma escala de 24 a 72 horas em Lisboa e Porto sem pagarem mais por isso.  Dos 30 mil passageiros que já aderiram, a maioria é brasileira. Contudo, os Estados Unidos têm vindo a afirmar-se.

 

Questionado sobre um eventual impacto negativo da eleição de Donald Trump, Carlos Paneiro descarta a hipótese. "Penso que não vai ter qualquer efeito na estratégia da TAP neste mercado. Vamos continuar a desenhar a estratégia de expansão na América do Norte. É natural que em breve sejam anunciados novos destinos nesta área, operados directamente pela TAP", perspectiva.

 

Ao Negócios, o responsável assegura que o "feedback" dos turistas norte-americanos que visitam Portugal "é muito positivo" e acredita que o número vá continuar a crescer "consideravelmente". Os dados do INE comprovam: até ao final de Setembro, o número de hóspedes desta nacionalidade nos hotéis lusos cresce 19%, para os 388 mil. A sua quota de mercado é de 4,3%. 

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