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TAP: “Portugal necessita de mais promoção”
Os EUA são um “mercado enorme”, o que torna qualquer acção promocional cara para Portugal. Todavia, o país está a afirmar-se, explica ao Negócios Carlos Paneiro, delegado comercial da TAP para os Estados Unidos.
Como estão os EUA a reagir à oferta da TAP?
Muito bem. Pela abertura das novas rotas e pelo programa Portugal Stopover, que estamos a divulgar de uma forma muito forte com "outdoors" nos aeroportos e a nível digital. Numa só mensagem, dois objectivos: promover Portugal e dizer que a TAP também é uma opção para a Europa, onde tem uma rede de 40 destinos.
Que rotas mais pesam?
Nova Iorque acaba por ter maior procura, daí que estejamos a voar em dois aeroportos. Tanto o JFK como Boston são muito importantes pela conectividade à Jetblue, com quem temos um acordo de parceria que permite à TAP servir mais 34 cidades. Miami acaba por ser mais destino que origem, com mais passageiros a voar a partir da Europa. Em Boston e Nova Iorque é ao contrário, com cerca de 60% do fluxo gerado nestas cidades.
Portugal é reconhecido?
Necessita de mais promoção, mais divulgação. Os EUA são um mercado enorme, em que qualquer plano de promoção custa muito dinheiro. Temos estado a fazer um trabalho conjunto com diferentes entidades no terreno. Já executámos seminários com o Turismo de Portugal junto de operadores turísticos. Neste momento, por exemplo, está a decorrer uma acção com o Turismo do Alentejo.