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Espaço aéreo militar de Sintra vai ser libertado para melhorar operação no aeroporto de Lisboa
O Governo considera que o entendimento a que a Força Aérea e a NAV Portugal chegaram esta sexta-feira vai melhorar a operação no aeroporto Humberto Delgado, em termos de navegação aérea, já no próximo Verão IATA 2020.
A Força Aérea Portuguesa e a NAV Portugal chegaram esta sexta-feira a um entendimento sobre a libertação de espaço aéreo militar de Sintra para a atividade civil, através da celebração de uma nova carta de operações entre estas duas entidades, anunciou o Ministério das Infraestruturas em comunicado.
Segundo explica, esta nova carta de operações viabilizará a implementação de novos procedimentos de navegação aérea na aproximação a Lisboa, com o designado sistema 'point merge', "favorecendo uma eficiente sequenciação das aeronaves nas chegadas".
O gabinete de Pedro Nuno Santos considera, assim, que "estão reunidas condições para que, do lado da navegação aérea, a operação no Aeroporto Humberto Delgado tenha melhorias significativas já no próximo Verão IATA 2020, com reflexos nos movimentos controlados".
Na mesma nota, o Governo reconhece o esforço e o empenho da Força Aérea Portuguesa e da NAV Portugal no trabalho que tem sido desenvolvido no processo de expansão da capacidade aeroportuária da região de Lisboa e, em particular, na gestão dos fluxos de aeronaves militares e civis, sem comprometer a atividade de cada uma das instituições.
"É, assim, dado mais um passo decisivo para aumentar a capacidade aeroportuária com o projeto de infraestruturas de ampliação do Aeroporto Humberto Delgado e de construção de um novo aeroporto complementar na Base Aérea n.º 6, no Montijo", diz o Ministério das Infraestruturas.
Em maio passado, o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Alberto Souto de Miranda, tinha autorizado, por despacho, o encerramento definitivo da pista secundária do aeroporto Humberto Delgado (a pista 17/35), explicando tratar-se de uma decisão indispensável para avançar nas obras do aeroporto da capital. O espaço que atualmente ocupa a pista será utilizado para construção de mais estacionamentos para aviões e mais espaço para a sua circulação.