O Conselho de Ministros desta quinta-feira vai traçar as linhas gerais da privatização da TAP, mas deverá ainda ser omisso em matérias como o perímetro da companhia que será vendido, assim como a percentagem de capital, sabe o Negócios.
Este cenário significa igualmente que não será ainda divulgada a avaliação final da TAP. Neste Conselho de Ministros será, então, definido o calendário dos próximos passos a dar para concretizar esta operação. A base para começar a preparar o caderno de encargos são as avaliações preliminares da empresa realizadas pelo banco Finantia e a consultora EY, as quais foram entregues à Parpública. A própria identificação destas avaliações como preliminares, ou seja, algo que antecede o que é considerado principal, significa que ainda está para vir uma avaliação final da companhia aérea.
Metaforicamente, será anunciado o enquadramento geral da boda da TAP, mas os pormenores da mesma ficarão reservados para um momento posterior.
Uma das questões mais importantes deste processo, que não deverá ser conhecida agora, é saber se o Estado ainda manterá uma mão no capital da companhia aérea ou se decidirá deixá-la voar para os privados na sua totalidade.