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Chairman da TAP: 2018 não foi bom em termos financeiros e operacionais
O chairman da TAP, Miguel Frasquilho, reconheceu esta sexta-feira num almoço debate organizado pelo International Club de Portugal que 2018 não foi um bom nem em termos económico-financeiro nem operacionais.
Sem avançar valores, Miguel Frasquilho disse que a TAP apresentará nos próximos dias os resultados de 2018, tendo voltado a apresentar desculpas pela falhas de pontualidade que chegaram a ser de 40 a 50%. " o que não é aceitável".
Miguel Frasquilho destacou entre as razões para a quebra dos resultados o impacto da subida do preço do petróleo, a valorização do kwanza e do real, os aumentos salariais e as indemnizações pagas a passageiros.
O responsável disse ainda haver uma responsabilidade alheia, apontando a faltasse de capacidade do aeroporto de Lisboa. Nesse âmbito destacou que com as obras que irão ter lugar no aeroporto Humberto Delgado, a TAP pode ter mais dois ou três anos de crescimento mas frisou que depois disso será complicado para a companhia aérea.
O chairman da TAP disse ainda que para 2019 a perspetiva é de regresso a trajetória crescente.