Notícia
CEO da TAP espera "desenvolvimentos positivos" sobre a Groundforce este ano
Em relação à Groundforce, a CEO recordou que a empresa é estratégica para a TAP, pois está no centro da operação da companhia aérea em Lisboa.
12 de Janeiro de 2022 às 17:00
A presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, disse hoje à Lusa que espera ter "desenvolvimentos positivos" este ano em relação à Groundforce, empresa de 'handling' que a companhia aérea tem de alienar no âmbito do plano de reestruturação.
Questionada sobre uma eventual venda da empresa de assistência em terra em aeroportos em 2022, a responsável disse: "Não vou usar essa palavra [venda], mas diria que haverá desenvolvimentos positivos este ano para a Groundforce".
Ourmières-Widener recordou que a Groundforce se encontra em processo de insolvência e controlada por um administrador, mas adiantou que estão "a dar muito apoio, o processo ainda está em andamento, há vários marcos". E espera "alguns desenvolvimentos potenciais no início deste ano, mas é muito cedo para fazer anúncios".
A Groundforce é detida em 49,9% pelo grupo TAP e em 50,1% pela Pasogal, de Alfredo Casimiro. No dia 22 de setembro, os credores da Groundforce, reunidos em assembleia, no tribunal de Monsanto, em Lisboa, aprovaram a recuperação da empresa, tal como sugeriam os administradores de insolvência.
A Comissão Europeia informou em 21 de dezembro que aprovou o plano de reestruturação da TAP e a ajuda estatal de 2.550 milhões de euros, mas impôs condições, incluindo a separação dos ativos não-essenciais, nomeadamente o negócio de manutenção no Brasil, e os de 'catering' (Cateringpor) e de 'handling' .
A TAP anunciou hoje que decidiu encerrar de forma gradual as operações de Manutenção e Engenharia Brasil (TAP ME).
"O que fizemos hoje é um primeiro passo, após o anúncio da aprovação do plano", disse a CEO, adiantando que a TAP ainda não tem "as respostas em relação aos outros compromissos no plano, mas pode garantir que está a trabalhar muito para garantir a implementação".
A decisão de hoje resulta de um processo longo e difícil, referiu, sublinhando que para qualquer processo de alienação quer ter "certeza" de que os "colegas noutras subsidiárias do grupo tenham absoluta certeza" de que estão "bastante esperançosos em encontrar um resultado positivo para essas subsidiárias".
Em relação à Groundforce, a CEO recordou que a empresa é estratégica para a TAP, pois está no centro da operação da companhia aérea em Lisboa. "Hoje a Groundforce encontra-se em processo de insolvência, pelo que o controlo é do administrador, mas estamos nesse processo, solidários, há vários marcos no plano e esperamos alguns desenvolvimentos potenciais no início deste ano, mas é muito cedo para fazer anúncios", vincou.
"Mas deixemos o administrador gerir o processo, com todo o apoio da TAP, mas é certamente um processo que foi planeado com prazos e que terá desenvolvimentos este ano, portanto desenvolvimentos positivos para o grupo", adiantou.
Questionada sobre uma eventual venda da empresa de assistência em terra em aeroportos em 2022, a responsável disse: "Não vou usar essa palavra [venda], mas diria que haverá desenvolvimentos positivos este ano para a Groundforce".
A Groundforce é detida em 49,9% pelo grupo TAP e em 50,1% pela Pasogal, de Alfredo Casimiro. No dia 22 de setembro, os credores da Groundforce, reunidos em assembleia, no tribunal de Monsanto, em Lisboa, aprovaram a recuperação da empresa, tal como sugeriam os administradores de insolvência.
A Comissão Europeia informou em 21 de dezembro que aprovou o plano de reestruturação da TAP e a ajuda estatal de 2.550 milhões de euros, mas impôs condições, incluindo a separação dos ativos não-essenciais, nomeadamente o negócio de manutenção no Brasil, e os de 'catering' (Cateringpor) e de 'handling' .
A TAP anunciou hoje que decidiu encerrar de forma gradual as operações de Manutenção e Engenharia Brasil (TAP ME).
"O que fizemos hoje é um primeiro passo, após o anúncio da aprovação do plano", disse a CEO, adiantando que a TAP ainda não tem "as respostas em relação aos outros compromissos no plano, mas pode garantir que está a trabalhar muito para garantir a implementação".
A decisão de hoje resulta de um processo longo e difícil, referiu, sublinhando que para qualquer processo de alienação quer ter "certeza" de que os "colegas noutras subsidiárias do grupo tenham absoluta certeza" de que estão "bastante esperançosos em encontrar um resultado positivo para essas subsidiárias".
Em relação à Groundforce, a CEO recordou que a empresa é estratégica para a TAP, pois está no centro da operação da companhia aérea em Lisboa. "Hoje a Groundforce encontra-se em processo de insolvência, pelo que o controlo é do administrador, mas estamos nesse processo, solidários, há vários marcos no plano e esperamos alguns desenvolvimentos potenciais no início deste ano, mas é muito cedo para fazer anúncios", vincou.
"Mas deixemos o administrador gerir o processo, com todo o apoio da TAP, mas é certamente um processo que foi planeado com prazos e que terá desenvolvimentos este ano, portanto desenvolvimentos positivos para o grupo", adiantou.