Notícia
CEO da TAP diz que companhia foi "saco de pancada" na comissão de inquérito
O CEO da TAP, Luís Rodrigues, vê como muito difícil que a privatização da companhia aérea ocorra no próximo ano, tendo em conta o calendário político.
12 de Dezembro de 2023 às 15:28
A TAP prevê continuar em 2024 na rota do crescimento, mas com uma taxa mais moderada - entre os 3 e os 4% - face às previsões de abrandamento económico, afirmou esta terça-feira o CEO da companhia, Luís Rodrigues, num encontro com jornalistas.
O gestor considerou ainda, atendendo ao calendário político, que será muito difícil criar condições para a privatização da companhia.
O CEO da TAP diz continuar a ser um defensor da privatização e "não vê razão" para as três interessadas -Lufthansa, IAG e Air France- terem perdido o interesse. Mas prefere não fazer comentários sobre a percentagem ideal a alienar.
Depois de um ano de 2023 em que a TAP foi "um saco de pancada" na comissão parlamentar de inquérito (CPI), Luís Rodrigues acredita que com bons resultados "o país vai olhar para a TAP com outros olhos".
"2023 foi uma montanha russa", comentou, acrescentando que a equipa de gestão tem trabalhado para mudar o "foco" das notícias em torno da companhia aérea. E a prova desse trabalho é que "hoje as contas são outras", sublinhou, referindo-se aos lucros de 200 milhões de euros alcançados pela TAP nos primeiros nove meses do ano.
Sobre o novo aeroporto, Luís Rodrigues prefere também não fazer comentários sobre as conclusões da Comissão Técnica Independente (CTI) que recomendaram a solução dual Campo de Tiro de Alcochete + Portela até a nova infraestrutura ter duas pistas Depois, o objetivo seria fechar o Humberto Delgado.
No que toca às obras no aeroporto - aprovada em conselho de ministros na semana passada - comentou apenas que "a TAP só quer o aeroporto tenha condições de eficiência que qualquer aeroporto deva ter".
Questionado sobre o ponto de situação da reposição do fim dos cortes salarias, o gestor garantiu que todos os salários vão ser repostos em dezembro e voltou a defender que se tratou de um "mal entendido".
Em causa estava o pagamento do ordenado dos trabalhadores sem os cortes salariais - levantados em agosto - a partir de novembro por faltar uma aprovação do gabinete de Fernando Medina. A informação foi comunicada aos trabalhadores numa nota interna, mas causou surpresa junto das Finanças, como noticiou o Expresso.
(Notícia atualizada às 15h50)
O gestor considerou ainda, atendendo ao calendário político, que será muito difícil criar condições para a privatização da companhia.
Depois de um ano de 2023 em que a TAP foi "um saco de pancada" na comissão parlamentar de inquérito (CPI), Luís Rodrigues acredita que com bons resultados "o país vai olhar para a TAP com outros olhos".
"2023 foi uma montanha russa", comentou, acrescentando que a equipa de gestão tem trabalhado para mudar o "foco" das notícias em torno da companhia aérea. E a prova desse trabalho é que "hoje as contas são outras", sublinhou, referindo-se aos lucros de 200 milhões de euros alcançados pela TAP nos primeiros nove meses do ano.
Sobre o novo aeroporto, Luís Rodrigues prefere também não fazer comentários sobre as conclusões da Comissão Técnica Independente (CTI) que recomendaram a solução dual Campo de Tiro de Alcochete + Portela até a nova infraestrutura ter duas pistas Depois, o objetivo seria fechar o Humberto Delgado.
No que toca às obras no aeroporto - aprovada em conselho de ministros na semana passada - comentou apenas que "a TAP só quer o aeroporto tenha condições de eficiência que qualquer aeroporto deva ter".
Questionado sobre o ponto de situação da reposição do fim dos cortes salarias, o gestor garantiu que todos os salários vão ser repostos em dezembro e voltou a defender que se tratou de um "mal entendido".
Em causa estava o pagamento do ordenado dos trabalhadores sem os cortes salariais - levantados em agosto - a partir de novembro por faltar uma aprovação do gabinete de Fernando Medina. A informação foi comunicada aos trabalhadores numa nota interna, mas causou surpresa junto das Finanças, como noticiou o Expresso.
(Notícia atualizada às 15h50)