Notícia
Boeing retoma produção de avião que está impedido de voar há mais de um ano
A fabricante aeronáutica Boeing anunciou ter reiniciado a produção do 737 Max, um modelo de avião comercial que está impedido de voar desde março de 2019, após dois acidentes que mataram 346 pessoas.
28 de Maio de 2020 às 00:01
"O programa 737 reiniciou a montagem de aeronaves a um ritmo lento, implementando mais de uma dúzia de iniciativas que visam melhorar a segurança no local de trabalho e a qualidade do produto", adiantou a multinacional norte-americana, sem revelar a data em que a aeronave vai retomar os voos comerciais.
Depois do acidente com um avião 737 Max que causou a morte a 189 pessoas, no mar de Java, junto à Indonésia, em 29 de outubro de 2018, e de outro que matou 157, na Etiópia, em 10 de março de 2019, a empresa suspendeu a produção do modelo em janeiro de 2020, até para aliviar tensões com as autoridades de aviação civil e com as companhias aéreas clientes.
A Boeing retomou a produção de outros modelos comerciais em abril, depois de ter eliminado mais de 300 unidades da lista de encomendas em março, devido à quebra na procura de voos comerciais, causada pela pandemia de covid-19.
Depois de, em 2019, ter apresentado o primeiro exercício financeiro com prejuízo em duas décadas, a empresa sediada em Chicago, no estado de Illinois, pediu ao governo federal dos Estados Unidos uma assistência financeira de 60 mil milhões de dólares para si e para os seus fornecedores.
O "Grande Confinamento" já levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 3% em 2020, arrastada por uma contração de 5,9% nos Estados Unidos, de 7,5% na zona euro e de 5,2% no Japão.
Depois do acidente com um avião 737 Max que causou a morte a 189 pessoas, no mar de Java, junto à Indonésia, em 29 de outubro de 2018, e de outro que matou 157, na Etiópia, em 10 de março de 2019, a empresa suspendeu a produção do modelo em janeiro de 2020, até para aliviar tensões com as autoridades de aviação civil e com as companhias aéreas clientes.
Depois de, em 2019, ter apresentado o primeiro exercício financeiro com prejuízo em duas décadas, a empresa sediada em Chicago, no estado de Illinois, pediu ao governo federal dos Estados Unidos uma assistência financeira de 60 mil milhões de dólares para si e para os seus fornecedores.
O "Grande Confinamento" já levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 3% em 2020, arrastada por uma contração de 5,9% nos Estados Unidos, de 7,5% na zona euro e de 5,2% no Japão.