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Boeing 757 perdeu roda dianteira quando se preparava para descolar

Um Boeing 757 da Delta Air Lines perdeu o pneu dianteiro quando estava a levantar voo no aeroporto de Atlanta, EUA, numa ligação com destino à Colômbia. O episódio aconteceu no sábado, segundo o regulador da aviação norte-americano.

Lucas Jackson/Reuters
24 de Janeiro de 2024 às 10:07
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Um avião Boeing 757 da Delta Air Lines perdeu a roda dianteira quando se preparava para descolar no aeroporto de Atlanta, nos Estados Unidos. O incidente, que não causou qualquer ferido, aconteceu no sábado e foi confirmado pelo regulador da aviação norte-americano, a Federal Aviation Administration (FAA).


A aeronave, que tinha como destino Bogotá, na Colômbia, ficou parada na pista durante pelo menos três horas, segundo a imprensa internacional, não sendo ainda conhecidos mais detalhes. Os cerca de 170 passageiros que estavam a bordo foram depois encaminhados para um voo de substituição. A FAA ainda está a investigar, de acordo com o relatório preliminar


Até ao momento, a fabricante de aeronaves norte-americana não comentou este episódio que acaba por ser uma nova dor de cabeça da Boeing que nas últimas semanas tem vivido momentos com bastante turbulência.


Recentes problemas com aviões têm levado à desvalorização dos títulos das fabricantes de aviões e levantado algumas dúvidas quanto à segurança das aeronaves, mais concretamente da Boing.

Em causa esteve uma nova avaria do 737 MAX 9. A United Airlines e a Alaska Airlines encontraram "peças soltas" em várias aeronaves deste modelo durante inspecções levadas a cabo depois de um incidente com a companhia aérea do Alasca. 

O aparelho da Alaska Airlines perdeu, a cerca de cinco mil metros de altura, o painel com que se tinha selado uma brecha desenhada para alojar uma porta adicional de emergência. O avião teve de regressar à cidade de Portland, no Estado do Oregon, de onde tinha partido, pouco minutos antes, sem feridos graves. No entanto, por ordens dos reguladores do setor, centenas de  aviões da fabricante de aeronáutica norte-americana ficaram em terra até se concluir a investigação.

A Boeing enfrenta assim  um novo duro golpe, num momento em que tinha conseguido melhorar os seus índices de produção até ao final de 2023. Depois de entregar apenas 15 aviões 737 MAX em setembro, o menor total mensal em dois anos, e 18 em outubro, a fabricante norte-americana subiu para 46 em novembro e 44 em dezembro, de acordo com recentes dados publicados.

O modelo anterior da Boeing, o 737 Max 8, já tinha estado envolvido em dois acidentes graves: em outubro de 2018, quando uma destas aeronaves se despenhou com 189 pessoas a bordo no mar de Java, e em Março de 2019, quando um voo da Ethiopian Airlines se despenhou com 157 pessoas a bordo. Após estes acidentes, o modelo 737 Max foi proibido de voar, uma restrição que tinha sido levantada em 2020 após a fabricante ter levado a cabo um conjunto de modificações.

Nem a TAP nem a SATA têm aeronaves da Boeing. As frotas das companhias aéreas comerciais portuguesas são constituídas maioritariamente por vários modelos da Airbus e da Embraer, no caso da TAP.
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