Esta semana, o Diário Económico noticiou que a TAP, por dificuldades de tesouraria, necessitou de um empréstimo da Parpública de cem milhões de euros. Foram colocadas dúvidas sobre se isso não seria uma ajuda do Estado, ainda que sob a forma de empréstimo (e não de aumento de capital), o que seria irregular segundo as imposições comunitárias.

Este empréstimo foi assumido, no entanto, como sendo transitório, supondo-se que a banca comercial substituirá esse empréstimo, pelo que a dúvida sobre a regularidade do empréstimo da Parpública deixará de colocar-se.

O Governo definiu como prioridade a estabilização da situação de tesouraria da TAP. A empresa precisou de um empréstimo do seu accionista, a Parpública.

O secretário de Estado dos Transportes lançou esta tarde o apelo à administração e aos trabalhadores da TAP para que se mobilizem nesta fase em que, gorada a venda a Gérman Eframovich, é preciso acordar num “plano de estabilização” da empresa. No “briefing” do Conselho de Ministros Sérgio Monteiro adiantou que “ninguém pode ficar de fora do esforço” de garantir a sobrevivência imediata da TAP enquanto se procura um potencial novo dono.