Notícia
ANA responsabiliza companhias aéreas pelos voos cancelados
O CEO da gestora aeroportuária garante que as dificuldades que se vivem em Lisboa não têm a ver com a infraestrutura. “Não posso dizer até quando os cancelamentos vão acontecer. Isso cabe às companhias aéreas”, afirmou.
O presidente executivo da ANA – Aeroportos afirmou esta quarta-feira no Parlamento que as dificuldades que se têm estado a viver no aeroporto de Lisboa "não têm a ver com a infraestrutura", frisando que "nos cancelamentos que temos visto a resposta é mais do lado das companhias aéreas".
"Há cancelamentos que têm a ver com a organização de recursos das companhias aéreas", apontou Thierry Ligonnière, salientando as reduções de pessoal que tiveram lugar, o que, disse, "não foi o caso da ANA".
"A ANA não despediu absolutamente ninguém. A ANA tem um efetivo de 1.100 trabalhadores, o que é, mais coisa menos coisa, o mesmo efetivo de 2019", salientou.
"Não posso dizer até quando os cancelamentos vão acontecer. Isso cabe às companhias aéreas", afirmou ainda aos deputados, acrescentando que além dos cancelamentos de voos também há dificuldades na recuperação de bagagens, designadamente em Lisboa e no Algarve.
"O nosso papel é mitigar as situações, acompanhar os passageiros, dar água", apontou, realçando a contratação de 50 pessoas para essas equipas de apoio e adiantando que pelo facto de os hotéis em Lisboa estarem cheios a empresa já instalou camas de campanha no aeroporto para as pessoas terem sítio para dormir.
O CEO da ANA lembrou ainda os problemas que tiveram lugar no controlo de fronteiras em junho, sublinhando que "o trabalho que foi feito com Ministério da Administração Interna e o SEF produziu resultados tangíveis nas últimas semanas" e "a situação está normalizada".
Outra dificuldade, apontou, "é que passamos de uma situação em que todos os aviões estavam no chão em 2020 a uma retoma do tráfego acima da projeções do setor, que acabou por surpreender uma parte dos atores do setor".
"Portugal é o país que lidera a recuperação do tráfego na Europa", afirmou aos deputados, frisando que alguns aeroportos estão já acima dos valores de 2019.
Também José Luís Arnaut, chairman da ANA, reconheceu que se está a viver "um momento difícil" quer na Europa quer nos EUA, o que "traz consequência na operação no seu todo".
"O papel do gestor de infraestrutura é o chefe de orquestra. Na orquestra há vários instrumentos, que tentamos pôr a funcionar dentro das condicionantes que existem", disse.
Também Thierry Ligonnière salientou que "há situações piores que a nossa nos aeroportos europeus".
"Há cancelamentos que têm a ver com a organização de recursos das companhias aéreas", apontou Thierry Ligonnière, salientando as reduções de pessoal que tiveram lugar, o que, disse, "não foi o caso da ANA".
"Não posso dizer até quando os cancelamentos vão acontecer. Isso cabe às companhias aéreas", afirmou ainda aos deputados, acrescentando que além dos cancelamentos de voos também há dificuldades na recuperação de bagagens, designadamente em Lisboa e no Algarve.
"O nosso papel é mitigar as situações, acompanhar os passageiros, dar água", apontou, realçando a contratação de 50 pessoas para essas equipas de apoio e adiantando que pelo facto de os hotéis em Lisboa estarem cheios a empresa já instalou camas de campanha no aeroporto para as pessoas terem sítio para dormir.
O CEO da ANA lembrou ainda os problemas que tiveram lugar no controlo de fronteiras em junho, sublinhando que "o trabalho que foi feito com Ministério da Administração Interna e o SEF produziu resultados tangíveis nas últimas semanas" e "a situação está normalizada".
Outra dificuldade, apontou, "é que passamos de uma situação em que todos os aviões estavam no chão em 2020 a uma retoma do tráfego acima da projeções do setor, que acabou por surpreender uma parte dos atores do setor".
"Portugal é o país que lidera a recuperação do tráfego na Europa", afirmou aos deputados, frisando que alguns aeroportos estão já acima dos valores de 2019.
Também José Luís Arnaut, chairman da ANA, reconheceu que se está a viver "um momento difícil" quer na Europa quer nos EUA, o que "traz consequência na operação no seu todo".
"O papel do gestor de infraestrutura é o chefe de orquestra. Na orquestra há vários instrumentos, que tentamos pôr a funcionar dentro das condicionantes que existem", disse.
Também Thierry Ligonnière salientou que "há situações piores que a nossa nos aeroportos europeus".