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ANA acusa AirHelp de querer “vender os seus serviços em Portugal”

O CEO da ANA acusou a AirHelp de ter usado “fontes obscuras” e ter feito uma “montagem coxa” para classificar o aeroporto de Lisboa como o pior do mundo.

A ANA obteve receitas de 422,8 milhões de euros em 2021, mais 47,2% face a 2020.
Miguel Baltazar
06 de Julho de 2022 às 11:10
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A ANA – Aeroportos de Portugal acusou esta quarta-feira, no Parlamento, a AirHelp, empresa que presta serviços jurídicos a passageiros que tiveram voos cancelados ou atrasados, de ter elaborado um ranking aeroportuário com "fontes obscuras" com o "objetivo de destacar-se nos media e vender os seus serviços" em Portugal.

Thierry Ligonnière, CEO da ANA, falava aos deputados sobre o ranking divulgado pela AirHelp, que classificou o aeroporto de Lisboa como o pior do mundo e o aeroporto do Porto como o oitavo pior, entre 132 infraestruturas.

O responsável pôs em causa a credibilidade do ranking, afirmando que não foram questionados critérios, a legitimidade e o propósito da AirHelp, e salientando que teve "danos na imagem nos nossos aeroportos nacionais e atratividade dos nossos destinos".

"Não é uma avaliação objetiva feita por uma entidade independente, mas uma montagem coxa sobre os resultados da qualidade de serviço", afirmou o CEO da ANA, acusando a AirHelp de ter como objetivo "desenvolver os seus negócios" em Portugal.

Thierry Ligonnière salientou ainda na audição requerida pelo PSD que, questionada pela ANA, a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), "põe em causa o ranking efetuado pela AirHelp, acrescentando que no âmbito do seu contrato de concessão "o cumprimento dos critérios de qualidade de serviço é fiscalizado pelo regulador" que "faz este exercício de forma permanente".

Numa nota divulgada esta quarta-feira, a AirHelp "esclarece que a última edição do Ranking Global de Aeroportos  foi publicada em 2019", e não em 2022 como diz que tem sido noticiado por alguns meios de comunicação social. "Esta informação é incorreta, podendo causar confusão entre leitores, administradores de aeroportos e demais stakeholders envolvidos com o setor aéreo", afirma.
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