Notícia
ANA e Portway preparam despedimento de 355 trabalhadores
As perdas geradas pela pandemia nos setores de aviação e do turismo são o principal motivo apontado para as rescisões. PCP fala em "abuso" e pede ao Governo para travar esta intenção.
Negócios
18 de Agosto de 2021 às 08:44
A ANA – Aeroportos de Portugal e a Portway querem aumentar a quota do programa de rescisões voluntárias em 355 trabalhadores, avança o jornal Expresso. As duas empresas controladas pelo grupo francês Vinci já pediram autorização ao Governo para avançar com a medida, justificada pelas perdas geradas pela pandemia nos setores de aviação e do turismo.
Segundo os números avançados ao Expresso pelas duas empresas, 205 trabalhadores da Portway poderão estar de saída da empresa de handling controlada em 100% pela ANA. Já a concessionária dos aeroportos pediu a autorização para a rescisão com 150 trabalhadores. A ANA e a Portway notam, no entanto, que este número de rescisões pode ser mais baixo se o setor da aviação registar uma retoma acima do previsto.
O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) estima que, desde o início da pandemia, já tenham saído da Portway cerca de 700 trabalhadores, após ter registado uma "evolução da atividade no primeiro semestre mais reduzida do que a expectável".
A "prevalência de medidas de carácter voluntário" foi também, segundo a ANA, a forma escolhida para "mitigar os efeitos da crise" e proteger os trabalhadores. O PCP fala, porém, em "abuso" por parte da ANA, tendo em conta os "lucros superiores a mil milhões de euros" registados nos últimos oito anos e as pr4evisões de que regresse "rapidamente" aos resultados líquidos "muito positivos".
Segundo os números avançados ao Expresso pelas duas empresas, 205 trabalhadores da Portway poderão estar de saída da empresa de handling controlada em 100% pela ANA. Já a concessionária dos aeroportos pediu a autorização para a rescisão com 150 trabalhadores. A ANA e a Portway notam, no entanto, que este número de rescisões pode ser mais baixo se o setor da aviação registar uma retoma acima do previsto.
A "prevalência de medidas de carácter voluntário" foi também, segundo a ANA, a forma escolhida para "mitigar os efeitos da crise" e proteger os trabalhadores. O PCP fala, porém, em "abuso" por parte da ANA, tendo em conta os "lucros superiores a mil milhões de euros" registados nos últimos oito anos e as pr4evisões de que regresse "rapidamente" aos resultados líquidos "muito positivos".