Notícia
Airbus corta 2.500 empregos na unidade de Defesa e Espaço
A divisão emprega 35.000 pessoas e está a enfrentar uma queda na procura de satélites. Como resultado, a Airbus afirmou em comunicado que tem de ajustar a sua força de trabalho.
16 de Outubro de 2024 às 17:23
A Airbus anunciou que vai cortar 2.500 postos de trabalho na divisão de Defesa e Espaço, o que constitui o mais recente sinal das dificuldades que a indústria aeroespacial europeia enfrenta.
A divisão, que emprega 35.000 pessoas, está a enfrentar uma queda na procura de satélites e, como resultado, a Airbus afirmou, num comunicado, que tinha de adaptar a sua organização e a sua força de trabalho.
"Prevê-se que estas medidas resultem na supressão de 2.500 postos de trabalho na Airbus Defence and Space até meados de 2026", lê-se na nota distribuída.
A empresa referiu ainda que vai começar as negociações com os sindicatos sobre as mudanças previstas, tendo declarado também que tenciona evitar despedimentos forçados.
"Não está prevista nenhuma ação obrigatória, a Airbus trabalhará com os seus parceiros sociais para limitar o impacto, utilizando todas as medidas sociais disponíveis", salientou.
O lucro da Airbus caiu 46% para 825 milhões de euros no primeiro semestre do ano, devido a uma redução de 989 milhões de euros na sua atividade espacial.
O presidente executivo da Airbus Defence and Space, Mike Schoellhorn, citado no comunicado, afirmou que "nos últimos anos, o setor da defesa e do espaço e, por conseguinte, a nossa divisão, foi afetado por um ambiente empresarial muito difícil e em rápida mutação".
Entre os desafios enfrentados constam "as perturbações nas cadeias de abastecimento, as mudanças rápidas por causa da guerra e a pressão sobre o setor da defesa e do espaço", salientou o gestor.
A divisão, que emprega 35.000 pessoas, está a enfrentar uma queda na procura de satélites e, como resultado, a Airbus afirmou, num comunicado, que tinha de adaptar a sua organização e a sua força de trabalho.
A empresa referiu ainda que vai começar as negociações com os sindicatos sobre as mudanças previstas, tendo declarado também que tenciona evitar despedimentos forçados.
"Não está prevista nenhuma ação obrigatória, a Airbus trabalhará com os seus parceiros sociais para limitar o impacto, utilizando todas as medidas sociais disponíveis", salientou.
O lucro da Airbus caiu 46% para 825 milhões de euros no primeiro semestre do ano, devido a uma redução de 989 milhões de euros na sua atividade espacial.
O presidente executivo da Airbus Defence and Space, Mike Schoellhorn, citado no comunicado, afirmou que "nos últimos anos, o setor da defesa e do espaço e, por conseguinte, a nossa divisão, foi afetado por um ambiente empresarial muito difícil e em rápida mutação".
Entre os desafios enfrentados constam "as perturbações nas cadeias de abastecimento, as mudanças rápidas por causa da guerra e a pressão sobre o setor da defesa e do espaço", salientou o gestor.